Gaeco do Mato Grosso do Sul deflagra operação e mandados de busca e prisão são cumpridos no Piauí - Polícia
OPERAÇÃO

Gaeco do Mato Grosso do Sul deflagra operação e mandados de busca e prisão são cumpridos no Piauí

As investigações revelaram que suspeitos movimentaram cerca de R$ 190 milhões em menos de cinco anos


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O Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu 3 mandados de busca e apreensão e 2 de prisão, na manhã desta quarta-feira (05), durante a Operação “Arnaque” deflagrada pelo Gaeco do Mato Grosso do Sul. Os mandados foram cumpridos no município de Floriano, região Sul do Piauí. Os alvos da operação são suspeitos de integrar organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

  

Gaeco do Mato Grosso do Sul deflagra operação e mandados de busca e prisão são cumpridos no Piauí
Reprodução

  

De acordo com o MPPI, em Floriano os mandados foram cumpridos em um escritório de advocacia. Foram apreendidos 15 notebooks, 05 pen drives e 02 celulares do escritório. A operação foi realizada para dar cumprimento a 39 mandados de prisão preventiva e de 51  mandados de busca e apreensão nos Estados de Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e Piauí, todos expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Competência Residual da comarca de Campo Grande.

As equipes percorrem oito Estados do país em etapa conclusiva da investigação que, no último mês, tornou réus todos os 39 alvos de mandados de prisão, dentre eles sete advogados, dois vereadores e outros dois servidores públicos, pela prática dos crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

Segundo o MPPI, o trabalho investigativo identificou duas organizações criminosas lideradas por advogados responsáveis pela propositura de mais de 70 mil ações judiciais em todas as regiões do país, muitas delas consideradas temerárias pelo Poder Judiciário (praticamente todas as demandas partem da premissa de que empréstimos consignados são forjados).

 

Mandados foram cumpridos em Floriano, em um escritório de advocacia
Reprodução

  

As organizações criminosas, mediante série de ardis, obtêm procurações de idosos, deficientes e indígenas para, ao final, ajuizarem múltiplas demandas em nome deles contra instituições financeiras, terminando cerca de 10% dos casos com procedência; quando não são feitos acordos em massa com instituições financeiras.

As investigações revelaram que os crimes, apesar de explorarem pessoas em grave situação de pobreza e vulnerabilidade social, permitiram que líderes das organizações criminosas movimentassem cerca de R$ 190 milhões em menos de cinco anos de atividade.

Fonte: Portal A10+


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