Justiça do Maranhão mantém prisão preventiva de empresário acusado de matar policial do DRACO durante operação - Polícia
MEDIDA

Justiça do Maranhão mantém prisão preventiva de empresário acusado de matar policial do DRACO durante operação

A defesa pediu a revogação da prisão alegando ausência de requisitos para custódia e excesso de prazo, mas o pedido foi negado


📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.

A juíza Patrícia Bastos de Carvalho Correia, da Vara Única de Santa Luzia do Paruá, decidiu manter a prisão preventiva do empresário Bruno Manoel Gomes Arcanjo, réu pela morte do policial Marcelo Soares da Costa, ocorrida durante uma operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO-PI) na cidade maranhense de Santa Luzia do Paruá, no dia 03 de setembro do ano passado. 

A defesa pediu a revogação da prisão alegando ausência de requisitos para custódia e excesso de prazo, mas o pedido foi negado.

  

Policial Marcelo Costa e acusado Bruno Manoel
Reprodução

   

A decisão, obtida pelo A10+, foi baseada na garantia da ordem pública, visto que a gravidade dos crimes justifica a manutenção da prisão. Além disso, a medida foi pautada em outros argumentos, como alternativas insuficientes: medidas cautelares diversas da prisão não seriam eficazes. No documento, a juíza justifica que o tribunal entende que fatores como residência fixa e primariedade não impedem a prisão preventiva se houver risco à ordem pública e o prazo do processo, pois o andamento segue regular e a instrução criminal já foi encerrada, afastando a alegação de demora.

A magistrada determinou ainda que a polícia envie, em até 30 dias, imagens de uma câmera apreendida na casa do réu para análise pericial.

Relembre

Em depoimento prestado à Polícia Civil do Maranhão, da cidade de Santa Luzia do Paruá, Bruno Manoel Santos Arcanjo, confessou ter atirado contra os agentes que cumpriam um mandado de prisão em sua residência. No entanto, o acusado afirmou que não sabia que as pessoas em sua casa eram policiais.

Segundo o relato do acusado, ele estava dormindo quando sua esposa o alertou sobre a presença de intrusos na casa. Arcanjo disse ter pegado uma arma calibre 9mm que guardava no guarda-roupa e, sem verificar a identidade dos invasores, abriu a porta do quarto e atirou em direção à cozinha. Ele afirmou acreditar que disparou apenas duas vezes, mas não soube precisar se houve mais tiros ou se atirou em outras direções.

Após os disparos, o indivíduo relata que voltou para o quarto e se escondeu até ouvir a voz do policial Egídio, que informou serem agentes da lei que estavam na casa. Foi nesse momento que, segundo o depoimento, ele retirou o carregador da arma e se entregou. A esposa do acusado foi a primeira a sair do quarto, seguida por ele, que se deitou no chão e foi algemado pelos policiais.

Ele confirmou que a arma utilizada estava registrada em seu nome há cerca de três anos, embora não seja registrada como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador). Bruno Arcanjo já havia sido preso anteriormente pelo crime de estelionato.

Fonte: Portal A10+


Dê sua opinião:

Fique conectado

Inscreva-se na nossa lista de emails para receber as principais notícias!

*nós não fazemos spam

Em destaque

Enquete

Qual seu telejornal preferido da TV Antena 10?

ver resultado