Decretada prisão preventiva do assassino de policial do Draco em operação no Maranhão - Justiça
JUSTIÇA

Decretada prisão preventiva do assassino de policial do Draco em operação no Maranhão

Juíza deferiu manifestação do MP sobre realização de novo exame de corpo de delito no indivíduo


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A juíza Leoneide Delfina Barros Amorim, da Comarca de Santa Luzia do Paruá, decretou a prisão preventiva de Bruno Manoel Gomes Arcanjo, acusado de matar a tiros o policial civil do DRACO-PI, Marcelo Soares da Costa, durante operação na última terça-feira (03). 

De acordo com a magistrada, a conversão da prisão em flagrante para preventiva é necessária diante da gravidade do caso. A defesa de Bruno representou pela concessão de liberdade provisória, com aplicação de fiança e medidas cautelares diversas da prisão, bem como, que seja realizado novo exame de corpo de delito.

  

Policial Marcelo Costa e acusado Bruno Manoel  Reprodução

   

"Mostra-se indevida a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, dispostas no art. 319, do CPP, na medida em que o contexto fático indica que providências menos gravosas seriam insuficientes para acautelar a ordem pública e a aplicação da lei penal, por ineficazes. Desse modo, entende-se que não há medida cautelar substitutiva que possa reduzir o risco apontado, sendo necessária, adequada e proporcional a restrição de liberdade imposta", destacou a magistrada. 

No processo, o Ministério Público do Maranhão se manifestou pela realização do novo exame de corpo de delito. E, neste caso, a juíza deferiu o pedido da acusação e da defesa para que sejam detalhadas as lesões citadas por ele em custódia.

"Ademais, diante das alegações do flagranteado, determino o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Estadual para apurar a ação dos policiais civis, na condição de Órgão de controle externo da Polícia Judiciária", destacou.

Acusado usou a esposa e a filha como escudo

Em depoimento prestado à Polícia Civil do Maranhão, da cidade de Santa Luzia do Paruá, Bruno Manoel Santos Arcanjo, acusado de matar a tiros o policial civil Marcelo Soares da Costa, de 42 anos, na última terça-feira (03), durante uma operação, confessou ter atirado contra os agentes que cumpriam um mandado de prisão em sua residência. No entanto, o acusado afirmou que não sabia que as pessoas em sua casa eram policiais.

Segundo o relato do acusado, ele estava dormindo quando sua esposa o alertou sobre a presença de intrusos na casa. Arcanjo disse ter pegado uma arma calibre 9mm que guardava no guarda-roupa e, sem verificar a identidade dos invasores, abriu a porta do quarto e atirou em direção à cozinha. Ele afirmou acreditar que disparou apenas duas vezes, mas não soube precisar se houve mais tiros ou se atirou em outras direções.

Após os disparos, o indivíduo relata que voltou para o quarto e se escondeu até ouvir a voz do policial Egídio, que informou serem agentes da lei que estavam na casa. Foi nesse momento que, segundo o depoimento, ele retirou o carregador da arma e se entregou. A esposa do acusado foi a primeira a sair do quarto, seguida por ele, que se deitou no chão e foi algemado pelos policiais.

Arcanjo também declara não entender o motivo do mandado de prisão e de busca e apreensão em sua residência. Ele confirmou que a arma utilizada estava registrada em seu nome há cerca de três anos, embora não seja registrado como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador).

Bruno Arcanjo já havia sido preso anteriormente pelo crime de estelionato. O caso segue sob investigação pela Polícia Civil do Maranhão.

Fonte: Portal A10+


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