Membros de facção e extensa ficha criminal: o que se sabe sobre tiroteio que deixou um morto e 3 feridos após baile de reggae em Teresina - Polícia
INVESTIGAÇÃO

Membros de facção e extensa ficha criminal: o que se sabe sobre tiroteio que deixou um morto e 3 feridos após baile de reggae em Teresina

Indivíduo morto fazia parte de grupo que se disfarçava de policiais militares para executar rivais, diz delegado


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Atualizada às 13h08

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa iniciou a investigação sobre o tiroteio que deixou um morto e três feridos em um baile de reggae na Vila Mandacaru, em Teresina, nesse domingo (17). De acordo com o delegado Bruno Ursulino, em entrevista à TV Antena 10, os indivíduos seriam membros da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e já possuem diversas passagens pela polícia. Alguns deles teriam participado do assassinato de estudante em escola na zona Sudeste.

  

Homem morre e outros três ficam feridos em tiroteio após baile de reggae em Teresina
Reprodução

   

O delegado destacou que a suspeita é que os tiros podem ter sido efetuados por membros de uma organização criminosa rival.  “Todas as vítimas são faccionados, inclusive, têm passagens. Pelo menos três já foram presos em ações do Departamento de Homicídios. Eles estavam nesse reggae e tiveram, na saída do reggae, essa surpresa em que os suspeitos chegaram, encurralaram eles e efetuaram diversos disparos. Tudo demonstra que todos eram alvos, não apenas o Pedro, que veio a óbito. Já estamos levantando as informações de onde saíram esses suspeitos, se fazem parte de algum grupo rival. Vamos chamar as vítimas que sobreviveram, esperamos que eles compareçam, apesar de saber que vamos encontrar resistência”, disse.


Os envolvidos foram identificados como Pedro Gustavo, de 20 anos, o Coiote, e outros três indivíduos identificados apenas pelas iniciais: H.D.S.R, W.V.A e H.V.S.A. Após os disparos, eles foram para a UPA do Renascença para os devidos atendimentos. No entanto, Pedro Gustavo não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. Ele fazia uso de tornozeleira eletrônica.

Ainda de acordo com o delegado, os indivíduos têm passagens pela polícia, pelos crime de roubo, tráfico e homicídio. Dois deles foram indiciados por matar o estudante Marciel Medeiros da Silva dentro de uma escola no bairro Dirceu I, na zona Sudeste de Teresina. “Todos eles têm diversas passagens por roubo e tráfico. Alguns respondem por homicídios conhecidos. Por exemplo, o H. V. e H. D., que foram indiciados e processados no caso de um homicídio que teve em uma escola no Dirceu, um estudante. Existem fartos elementos probatórios, com imagens e confissões deles, que praticaram o crime. Vamos averiguar”, destacou.

  

Estudante foi morto a tiros dentro de escola, em Teresina
Reprodução

   

Ficha criminal de "Coiote"

O delegado deu destaque sobre a vida pregressa da vítima que veio a óbito. Pedro Gustavo Pereira, conhecido como “Coiote”, de 20 anos, dentre diversas passagens pela polícia, ele teria envolvimento em um homicídio ocorrido em 2023, e fazia parte de um grupo criminoso que se vestia como policiais militares para invadir as casas dos desafetos e realizar execuções.

Uma das vítimas foi um homem identificado como Josué Felício Teixeira, executado com diversos disparos de arma de fogo no Conjunto Monte Horebe, na zona Sudeste de Teresina. O crime foi registrado em março de 2023. Conforme o delegado, Pedro Gustavo e outros quatro indivíduos participaram da execução. Os suspeitos chegaram a ser presos na época do crime, mas foram soltos posteriormente. Pedro era menor de idade na ocasião.

  

Homem é executado a tiros na porta de sua residência
TV Antena 10

   

“Ele tem passagens, já respondeu por homicídio em 2023. Fez parte de um grupo criminoso que vestia roupas similares às da polícia, em que anunciavam ser policiais chegando à casa de faccionados inimigos deles e tiraram a vida do Josué, por exemplo, na região do Monte Horebe. Na época, ele e mais cinco foram presos e passaram um tempo detidos. Ele ainda era menor de idade naquele período”, contou o delegado.

Fonte: Portal A10+


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