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O delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), conversou com a imprensa na manhã desta terça-feira (22) e deu detalhes da investigação inicial sobre o assassinato de Samuel Nildo de Sousa, 29 anos, encontrado com mãos e pés amarrados na Estrada da Alegria, zona Sul de Teresina. À TV Antena 10, o delegado destacou que serão revistas os últimos passos de Samuel para indicar o que teria acontecido antes do crime. A vítima havia saído da cadeia há cerca de um ano por tráfico de drogas e o corpo, "desovado", foi encontrado em uma área de mata comandada por facção.
Segundo a polícia, o homem morava anteriormente no bairro Pedra Mole, zona Leste, mas havia se mudado recentemente para a zona Sul. O agentes buscam entender se o afastamento da antiga residência teve relação com desentendimentos pessoais ou ameaças. A hipótese de envolvimento com grupos criminosos também está sendo apurada.
"Na região sul a gente vai buscar informações para saber como é que ele estava se comportando, se ele tinha tido algum desentendimento com alguém e em relação a essa questão de vínculo com grupos criminosos, são coisas que a própria investigação vai nos mostrar. A gente vai também buscar as informações relativas a essa prisão, como foi a estadia dele no sistema prisional, para que a gente possa estar adicionando tudo isso no inquérito", disse.
Agora os agentes trabalham para reconstruir os últimos passos da vítima antes da morte. Segundo o delegado há indícios de que o homem não foi morto no local onde o corpo foi encontrado, que é uma área com forte atuação de uma fação criminosa, e ainda é necessário determinar onde a execução de fato começou.
"O nosso trabalho vai em cima desses últimos passos da vítima para que a gente possa ser alimentado com essas informações e que possam levar claramente tudo", destacou.
Existe ainda uma informação de que os criminosos enviaram vídeos da vítima para a família, entretanto o delegado não confirmou a existências desses registros. Os primeiros depoimentos devem ocorrer nos próximos dias no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As investigações continuam.
Fonte: Portal A10+