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(Atualizada às 13h26)
A Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo (DECCORTEC) prendeu um homem, identificado pelas iniciais D.L.O., de 33 anos, suspeito de dar golpe em mais de 90 pessoas em Teresina. O prejuízo foi de pelo menos R$ 20 milhões. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na casa do suspeito, na manhã desta terça-feira (17), em um condomínio de luxo no bairro Vale Quem Tem, zona Leste de Teresina.
O homem foi preso pelos crimes de estelionato envolvendo criptomoedas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a polícia, pelo menos 92 pessoas investiram recurso na empresa do suspeito com expectativa de retorno financeiro, contudo o homem não deu retorno aos investidores e fechou a empresa.
Segundo a delegada Marcela Sampaio da DECCORTEC, no total, três endereços foram alvos de cumprimento de mandados de busca e apreensão, um onde ocorreu a prisão e os outros dois também na zona Leste de Teresina. Um deles era um escritório abandonado, em um prédio comercial no bairro São Cristovão, e o outro em uma residência no bairro Gurupi.
"Nós fomos procurados pelas vítimas aqui na delegacia. Elas vieram aqui, registraram um B.O e aí começamos a investigação. Pedimos as cautelares que foram necessárias e hoje demos cumprimento aos mandados de busca e o de prisão contra o acusado. As vítimas eram captadas por uma sócia dele; eles prometiam rendimentos mensais de 8% a 10%. Durante os 2 primeiros anos eles tiveram sucesso e parte das vítimas chegavam a sacar esses rendimentos e fazer mais aportes. Só que em maio desse ano ele simplesmente sumiu com o dinheiro de todo mundo e as vítimas começaram a procurar a delegacia ", disse a delegada à TV Antena 10.
Foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e documentos, e realizado bloqueio de valores, o sequestro de bens móveis, como de carros de luxo, e indisponibilidade de bens imóveis.
"A sócia dele foi a principal testemunha que nós tivemos. Ela entregou telefone, notebook, as senhas e contou como tudo acontecia. Ela foi uma peça chave pra gente desvendar como tudo acontecia. Estamos ouvindo as vítimas, até agora foram umas 40 vítimas ouvidas. A sócia dele que passou esse valor, que ela acredita que R$ 20 milhões tenham sido entregues para ele e para a empresa", pontuou a delegada à TV Antena 10.
A operação contou com o apoio da Delegacia-Geral e da Delegacia Seccional de Barras e com o auxílio de peritos da área de Informática do Instituto de Criminalística do Departamento de Polícia Científica.
Fonte: Portal A10+