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Um ano após o assassinato do jovem João Vitor Viana Santos, de 19 anos, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pediu a exumação de corpo nesta terça-feira (13). Ele foi morto a tiros enquanto trabalhava em um lava jato na rua Pescador Salvino, no bairro Poti Velho.
O crime aconteceu no dia 18 de novembro de 2021. O jovem estava trabalhando quando quatro homens em um Siena prata passaram no carro e atiraram contra ele. João Vitor não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O delegado Genival Vilela explicou à TV Antena 10 que o pedido de exumação foi feito quando a investigação apontou que uma arma de fogo de um possível suspeito foi apreendida. Caso a microcomparação dê positivo o caso pode ser encerrado.
"Durante a investigação recebemos a informação em relação a dois indivíduos como possíveis envolvidos na morte, pouco depois do homicídio um desses indivíduos foi pego com arma de fogo, com o laudo cadavérico vimos que havia projéteis no cadáver. Como uma arma de fogo foi apreendida com o suspeito pedimos essa exumação caso fosse arrecadado algum projétil fazer uma comparação balística, então foram encontrados dois projéteis no cadáver. A partir de agora vamos pedir a microcomparação e caso dê positivo em relação a arma praticamente é um caso encerrado em relação a esse suspeito", disse.
O delegado também destacou que a exumação do corpo não foi feita antes por causa da pandemia. Ele também explicou que a motivação do crime foi algo relacionado à facção.
"A situação foi inclusive filmada, a vítima estava lavando um carro no local onde trabalhava, parou um veículo, um Siena cor prata, e de dentro do veículo efetuaram disparos contra a vítima. O jovem tentou fugir, mas não conseguiu. A motivação, possivelmente, foi algo com relação à facção", finalizou.
O resultado da balística vai esclarecer se a arma e o projétil no corpo da vítima são compatíveis.
Fonte: Portal A10+