Governador Rafael Fonteles avalia 1º ano de gestão, destaca prioridades e comenta eleições 2024 - Política
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Governador Rafael Fonteles avalia 1º ano de gestão, destaca prioridades e comenta eleições 2024

O petista também falou sobre a greve dos professores da Uespi e desmentiu saída de secretário de pasta importante


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O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), em entrevista ao Bancada Piauí, da TV Antena 10, nesta terça-feira (16), fez uma avaliação do primeiro ano de gestão, elencou prioridades para a saúde em 2024 e comentou a greve dos professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). O chefe do executivo estadual também analisou o cenário político com a aproximação das eleições.

Em sua avaliação de seu primeiro ano de governo, o gestor comemorou que 45% das metas do plano de governo foram cumpridas em 2023 e destacou que está satisfeito com o desempenho de seus secretários. (Assista aqui).

  

Rafael Fonteles durante entrevista ao Bancada Piauí Divulgação

   

"Os resultados são muito positivos... Eu tenho feito esse monitoramento focado em resultados, a gente tem sempre que avaliar a política pública pelo resultado efetivo. Eu tenho que avaliar pelo resultado, eu tenho que dar autonomia para eles trabalharem e as condições para que eles busquem resultados. Eu estou muito satisfeito com o desempenho da nossa equipe, 45% das 78 metas que estavam no programa de governo foram cumpridas, os demais 75% em andamento", disse. 

O governador também comentou que para 2024 espera mais entregas que o ano passado. Ele também adiantou que está criando um novo projeto para o Piauí para ampliar as metas. 

Saúde

As prioridades do primeiro ano do governo foram a segurança pública e a entrega de maternidades. Para 2024, Fonteles destacou que o foco da gestão será a implementação do Programa Saúde Digital, uma meta que ele classificou como "ousada". 

"Além de aprofundar o que a gente já fez em educação e segurança. O foco especial na saúde. Melhoria dos hospitais regionais do interior do estado e a implantação, em todos os municípios, do programa de Saúde Digital. Uma meta muito ousada que a gente vai colocar na prioridade desse ano de 2024. Queremos também fazer um investimento grande na área do Turismo e do esporte", destacou. 

O gestor também negou as notícias que pretende trocar o secretário de saúde e declarou: " Muito satisfeito com o desempenho do secretário Antônio Luiz, é o nosso braço direito", ressaltou. 

Greve da Uespi

A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) está em greve desde o dia 02 de janeiro contra mudanças no Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), que, segundo a instituição, descaracterizam a universidade em seu tripé ensino-pesquisa-extensão, e por reposição de perdas salariais. O governador declarou que a tramitação do projeto foi suspensa, a pedido do sindicato, e que aguarda uma nova proposta para regulamentar a carga horária dos professores. 

  

Rafael Fonteles durante entrevista ao Bancada Piauí, da TV Antena 10 Divulgação

   

"O projeto de lei, a pessoa tem que ler e a gente tem que ser claro. Lá diz que a proposta é que os professores, 40% da carga horária seja destinada ao ensino e 60% ficariam para outras atividades de pesquisa e extensão, que são igualmente importantes. O que não pode acontecer é a gente ter professores dedicação exclusiva com a carga horária muito pequena. A gente suspendeu o projeto, a pedido do sindicato, e o que ficou certo era de apresentarem uma nova proposta ", explicou.

Cenário Político do Piauí

Com a aproximação do período eleitoral, os partidos se movimentam para dialogar com outras bases para fortalecer apoio para a disputa municipal. Em 2022, o governador disse reiteradas vezes que quem não esteve com ele em 2022 não teria seu apoio em 2024. A declaração foi evocada com a escolha do médico Paulo Márcio, que teria votado em Bolsonaro e Sílvio Mendes, para vice do pré-candidato do PT Fábio Novo. Questionado se vai apoiar essa chapa, ele respondeu:

"Esse princípio vale para o candidato obviamente e o candidato que quer vencer eleição não pode rejeitar apoio, é uma questão matemática, para você ser prefeito, governador, presidente da república você tem que ter 50% + 1 dos votos. Você tem que representar o desejo da maioria. As alianças políticas que representam, em tese, o povo são necessárias para dar condição para aquele candidato(a) ter realmente a preferência da maioria", enfatizou. 

Fonteles ainda comparou a situação com a chapa Lula-Alckmin e justificou que sua fala anterior foi um posicionamento pessoal como candidato, não como governador e filiado ao Partido dos Trabalhadores.

Fonte: Portal A10+


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