📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a afirmar nesta terça-feira (18) que a prioridade defendida por ele é o avanço da anistia aos condenados do 8 de janeiro. A posição veio logo após um almoço com senadores da oposição e em meio a expectativas de uma nova denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), que poderia incluir o político nas ações de suposto golpe de Estado após as eleições de 2022.
“Prioridade pra mim é anistia. Libertar essas pessoas que estão presas”, declarou a jornalistas na saída do encontro.

Marcos Corrêa
Bolsonaro também disse considerar ter votos para aprovação do projeto, e relatou conversas com presidentes partidários, como Antônio Rueda, do União Brasil, e Gilberto Kassab, do PSD. Uma projeção de votos entre partidos não foi indicada.
O ex-presidente também defendeu a proposta ligada à Ficha Limpa, que, entre pontos, propõe a redução do número de anos em que um político pode ficar inelegível. Atualmente, a Lei impede que Bolsonaro concorra a uma eleição até 2030. Mudanças podem antecipar a participação dele.
A posição é a mesma em outros núcleos do PL. Em entrevista ao R7, o líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) defendeu uma mudança eleitoral ligada à Ficha Limpa para permitir a participação de Bolsonaro na disputa à Presidência da República em 2026.
Em relação à denúncia da PGR, a expectativa confirme apurou o R7, é de que seja confirmada nesta semana, com possibilidade de que saia ainda hoje. A depender do que for apresentado, o ex-presidente poderá ser julgado por ações ligadas a tentativa de golpe — com etapas que ainda passam por análise do STF (Supremo Tribunal Federal).
No ano passado, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente e outros no caso, o que eleva as expectativas para a denúncia.
Fonte: R7