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Os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden, respectivamente, lançaram nesta quarta-feira (20) uma parceria inédita para a promoção do trabalho digno. A iniciativa, lançada em Nova York, nos EUA, busca estimular empregos de qualidade, proteger trabalhadores que atuam nas plataformas digitais e promover o conhecimento sobre direitos trabalhistas.
Os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden, respectivamente, lançaram nesta quarta-feira (20) uma parceria inédita para a promoção do trabalho digno. A iniciativa, lançada em Nova York, nos EUA, busca estimular empregos de qualidade, proteger trabalhadores que atuam nas plataformas digitais e promover o conhecimento sobre direitos trabalhistas.
Ricardo Stuckert/PR
Segundo o líder brasileiro, a iniciativa vai mostrar à sociedade e à juventude a importância de alcançar um trabalho que permita viver dignamente.
De acordo com o Planalto, o Brasil e os Estados Unidos vão trabalhar em colaboração com parceiros sindicais de ambos os países e com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Eles pretendem envolver outras nações e parceiros globais na iniciativa e, assim, fomentar um desenvolvimento inclusivo, sustentável e amplamente compartilhado com todos os trabalhadores e trabalhadoras.
O trabalho digno ou decente faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. Entre as ações propostas estão, até 2030, alcançar o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos, inclusive para jovens e pessoas com deficiência, e a remuneração igual para trabalhos de mesmo valor.
As atividades conjuntas dos dois países têm como objetivo:
• ampliar o conhecimento público sobre os direitos trabalhistas e oferecer oportunidades para que os trabalhadores e trabalhadoras se capacitem para defender seus direitos;
• reforçar o papel central dos trabalhadores e trabalhadoras, garantindo que a transição para fontes limpas de energia proporcione oportunidades de bons empregos para todos e todas;
• em estreita colaboração com os parceiros globais, estabelecer uma agenda centrada em aumentar a importância dos trabalhadores e trabalhadoras em instituições multilaterais como o G20, a COP 28 e a COP 30;
• apoiar e coordenar programas de cooperação técnica relacionados ao trabalho;
• promover novos esforços para capacitar e proteger os direitos trabalhistas de trabalhadores e trabalhadoras nas plataformas digitais;
• envolver parceiros do setor privado em abordagens inovadoras para criar empregos dignos nas principais cadeias de produção, combater a discriminação nos locais do trabalho e promover a diversidade.
Reunião
Antes do lançamento da iniciativa, Lula e Biden se reuniram pela segunda vez neste ano. A primeira foi em Washington, capital dos EUA. Entre os temas debatidos na ocasião estavam a conservação ambiental e a busca de mais engajamento dos países desenvolvidos para cumprir compromissos de financiamento na área climática. Além disso, trataram de defesa da democracia, radicalização da política e discurso de ódio no espaço virtual.
Em agosto, eles conversaram por telefone sobre preservação ambiental e mudanças climáticas. O presidente brasileiro tem afirmado reiteradamente que os países ricos devem fazer contribuições financeiras para que nações em desenvolvimento que têm florestas tropicais possam preservá-las. Segundo Lula, não se trata de um "favor", mas sim do pagamento de uma "dívida" com o planeta.
Lula e Biden voltaram a se ver no início deste mês, durante um evento paralelo à reunião da Cúpula do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. A agenda ocorreu em Nova Déli, a capital da Índia. No evento, o petista participou do lançamento da Aliança Global para Biocombustíveis.
Fonte: R7