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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou neste domingo (10), na Índia, a participação na cúpula do G20 — grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo e a União Europeia. Na cerimônia de encerramento, o Brasil recebeu a missão de presidir o grupo no próximo mandato, que vai vigorar de 1º de dezembro deste ano a 30 de novembro de 2024.
Nesse período, o país deverá organizar mais de cem encontros oficiais, que incluem cerca de 20 reuniões ministeriais e outras 50 de alto nível, além de eventos paralelos, como seminários. O ponto alto no período será a próxima cúpula do G20, programada para ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.
A programação de Lula neste domingo incluiu a participação em um painel do G20, que terá como temas as transformações tecnológicas, a infraestrutura pública digital, reformas multilaterais e o futuro do trabalho e emprego.
O presidente brasileiro também deveria ter reuniões com o presidente da França, Emmanuel Macron; com o primeiro-ministro do Reino dos Países Baixos, Mark Rutte; com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel; e com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
Nesta segunda-feira (11), o presidente vai conceder uma entrevista à imprensa e, depois, retornar ao Brasil.
Presidência do G20
Na cerimônia de encerramento da cúpula deste ano, Lula apresentou os temas e as expectativas para o mandato do país à frente do grupo. Durante este sábado (9), o presidente antecipou algumas medidas, como a criação de uma força-tarefa em nível mundial para combater as mudanças climáticas.
"A melhor forma de sermos ambiciosos é garantir o sucesso do exercício de avaliação global do Acordo de Paris, na COP28, e da negociação de novas metas quantitativas. Para complementar esse esforço, lançaremos, em nossa presidência do G20, uma Força-Tarefa para Mobilização Global contra a Mudança do Clima", disse o presidente.
De acordo com o brasileiro, o objetivo dele à frente do G20 é fazer com que o mundo inteiro chegue à 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém (PA), "com uma agenda climática equilibrada entre mitigação, adaptação, perdas e danos e financiamento, assegurando a sustentabilidade do planeta e a dignidade das pessoas".
Aliança global contra a fome
Além disso, o presidente prometeu lançar uma aliança global contra a fome assim que assumir a presidência do G20. "Esperamos contar com o apoio e o engajamento de todos vocês, para construirmos um mundo cada vez menos desigual e mais fraterno e nos reconhecermos, de fato, como uma grande família que não deixa ninguém para trás", destacou o presidente.
Fonte: R7