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O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro Mauro Cid chegou à sede da PF (Polícia Federal) por volta das 15h desta segunda-feira (11) para prestar novo depoimento.
Cid vai ser ouvido após investigadores apontarem inconsistências nos relatos da delação premiada fechada por ele em setembro de 2023 e nos depoimentos de outros envolvidos, principalmente o do ex-comandante do Exército, general Freire Gomes.

A primeira divergência surgiu no tópico da "minuta do golpe", documento que teria como suposto objetivo o "estado de defesa" na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o pretexto de investigar supostos casos de abuso de poder.
Porém, na delação premiada, Cid afirmou que Bolsonaro teria recebido a minuta do então assessor para assuntos internacionais Filipe G. Martins, mas não externou sua opinião sobre o documento, e não teria dito que levaria adiante o plano previsto na minuta.
O segundo ponto seria a reunião ministerial de julho de 2022, na qual Bolsonaro antevê a possibilidade de ser derrotado nas eleições daquele ano e pede a seus ministros que acionem o "plano B".
No encontro no Palácio do Planalto, Bolsonaro diz ao grupo que não pode "deixar chegar as eleições e acontecer o que está pintando". "Vocês estão vendo agora que... eu acho que chegaram à conclusão. A gente vai ter que fazer alguma coisa antes", diz ele, insinuando a possibilidade de fraude nas eleições daquele ano.
O vídeo da reunião foi encontrado pela Polícia Federal a partir do computador de Mauro Cid, em um serviço de armazenamento na nuvem. No entanto, a defesa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse que ele nem sequer sabia da existência do encontro
Fonte: R7