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O Piauí tem 15 casos suspeitos da varíola dos macacos em investigação, relatou Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), nesta segunda-feira (08), em vídeo enviado ao A10+.
Segundo Amélia, até o momento, 20 casos foram notificados no estado, destes, 15 estão sendo investigados, quatro já foram descartados e 1 foi confirmado na cidade de Batalha, interior do Piauí.
“São 3 casos [notificados] em Parnaíba, 5 em Teresina, mas também temos casos suspeitos em Esperantina, União, Cocal, Itaueira, Barras, Batalha, então observamos que são municípios mais centralizados na região norte do estado”, detalhou Amélia.
Ainda segundo a Sesapi, dos casos suspeitos, dois estão internados, sendo um deles em Parnaíba, um idoso de 60 anos que vive em situação de rua. Outro caso é de Teresina.
“Dos 15 casos investigados, temos duas internações, um deles em Parnaíba, que tem problema mental, e outro caso em Teresina que é de um portador de comorbidade, que adicionado a isso teve uma suspeita de monkeypox”, afirmou.
Amélia destacou ainda que as Vigilâncias Sanitárias devem ficar atentas aos casos, e na investigação que será realizada para apurar se realmente estão aparecendo os sintomas da varíola dos macacos.
“Tem que ser uma investigação muito criteriosa a diagnosticar uma suspeita de monkeypox, pois além do diagnóstico clínico tem que fazer uma indicação laboratorial, pois os casos só podem ser encerrados com um diagnóstico laboratorial”, completou.
Cuidados
A principal característica da Monkeypox é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza. A transmissão pode acontecer de forma direta e indireta por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio de esperma, sangue e utensílios contaminados.
“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox , a utilização de máscaras e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também é de suma necessidade”, explica o superintende da Sesapi, Herlon Guimarães.
Sintomas
Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.
“A vigilância e identificação dos casos são essenciais para cortar o ciclo de transmissão da doença. Por isso a Sesapi alerta que qualquer pessoa, que esteja com estes sintomas, que procure uma unidade de saúde, de seu município, para que as equipes de vigilância possam está fazendo a retirada dos materiais para analises. Nossos núcleos de vigilância estão atentos 24 horas e atentos aos casos que possam está dando entrada em nossos hospitais”, detalhou Herlon.
Fonte: Portal A10+