Piauí registra 1º caso confirmado de varíola dos macacos, diz Sesapi - Saúde
DOENÇA

Piauí registra 1º caso confirmado de varíola dos macacos, diz Sesapi

Paciente tem 46 anos e é da cidade de Corrente; outors cinco casos são investigados


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(Atualizada às 12h37)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) registrou nesta quinta-feira (4) o primeiro caso confirmado de varíola dos macacos no Piauí. O estado continua investigando outros cinco casos suspeitos. O paciente, de 46 anos, que teve a identidade preservada é do sexo masculino e morador da cidade de Batalha no Piauí. Ele teve contato com pessoas de outros países que testaram positivo para a doença.

  

Piauí registra 1º caso confirmado de varíola dos macacos, diz Sesapi Reprodução

   

“Nós estamos com uma nova doença como emergência internacional declarada pela Organização Mundial de Saúde com emergência internacional e saúde pública chamada Varíola dos Macacos. O Estado do Piauí oficialmente em boletim oficial tem hoje seis casos em investigação suspeito e hoje nós tivemos a liberação de um dos exames e esse exame confirma a presença da varíola dos macacos no Piauí”, afirmou Herlon Guimarães, Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi em entrevista à imprensa.

A principal característica da Monkeypox é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza. A transmissão pode acontecer de forma direta e indireta  por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio de esperma, sangue e utensílios contaminados.

  

Herlon Guimarães, superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi
Jade Araújo / A10+

  

O paciente apresentou febre, dor muscular, dores de cabeça e lesões na pele, característica principal da doença. “Importante dizer que as lesões são as características principais dessa doença, lesões em forma de vesículas, que evoluem até chegar na forma de pústulas, aquelas bolhas com pus e aí uma vez estourado ela forma aquela ferida que vai ter a crosta. Então durante os 21 dias que é o período de incubação da doença até então o paciente ele pode sim transmitir a doença inclusive ainda com as vesículas em forma de crosta pode haver a transmissão da doença”, afirmou.

Herlon ressaltou que o período de incubação da doença é de 21 dias e por isso é pedido o isolamento desse paciente. “Estamos falando de um vírus com transmissão aérea, de contato, pele com pele e contato com os fluidos corporais, suor, esperma e saliva”.

O superintendente relatou que um protocolo para evitar a proliferação da doença será apresentado aos municípios piauienses até a próxima semana.

"Nós estamos lidando com uma doença que ela é nova, existem algumas mudanças com relação ao protocolo nacional, mas nós estamos trabalhando para que todo estado possa ser feito treinando, treinamento na verdade que será feito em duas etapas, onde nós iremos estabelecer protocolo de atendimento. No protocolo geral, uma vez o paciente diagnosticado, ele passa por uma avaliação da equipe médica, coleta de exames e claro isolamento social por 21 dias para que dali a gente possa ter também a avaliação dos contatos e com isso a gente possa, por assim dizer, prender a doença para que ela não se dissemine", completou.

Sintomas

Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.

Para indivíduos com Monkeypox, as precauções de isolamento, seja em estabelecimentos de saúde ou no domicílio, devem ser mantidas até que todas as lesões tenham sido resolvidas e uma nova camada de pele tenha se formado. As orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde é que estes pacientes fiquem em isolados por pelo menos 21 dias.

Fonte: Portal A10+


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