Um grupo de assaltantes roubou aproximadamente R$ 2 milhões em joias após render o gerente de uma joalheria e fazer a família dele refém. O crime começou na cidade de Timon, no Maranhão, e terminou na capital piauiense, Teresina, onde os criminosos conseguiram acesso ao cofre da empresa.
De acordo com a polícia, pelo menos cinco criminosos participaram da ação. A família do gerente foi rendida ainda em Timon, e o homem foi forçado a acompanhar os assaltantes até a joalheria, localizada no centro de Teresina. No local, os suspeitos conseguiram abrir o cofre e fugir com uma grande quantidade de joias e dinheiro.
"Foi uma ação orquestrada com privilégio de informações, até porque eles sabiam quem era o gerente, sabiam a rotina dele, da família dele, sabiam o que queriam na joalheria. Agora a Polícia Civil está investigando, levantando nomes, informações, imagens que possam indicar quem sejam os autores", disse o coronel Pitombeira à TV Antena 10.
As vítimas já prestaram depoimento, e as investigações seguem com apoio da inteligência policial.
"As vítimas já ofereceram todas as informações necessárias e agora é um trabalho de campo, de inteligência para coletar os dados e identificar os autores do crime. Alguns nomes já foram citados e acredito que em um curto espaço de tempo a gente chegue a esses nomes e às prisões dos envolvidos", completou o coronel.
Segundo o oficial, os integrantes do grupo sabiam informações sobre o que poderiam encontrar já no local. "Da forma como aconteceu, só ocorreria se tivesse informações privilegiadas não só da rotina das pessoas, mas a certeza da localização e daquilo que eles iam buscar, que tinham como objetivo as joias", destacou o coronel Pitombeira.
Roubo semelhante há 10 dias
O crime aconteceu cerca de 10 dias após outro roubo a uma joalheria no bairro Jockey, na zona Leste de Teresina. Naquela ocasião, dois suspeitos participaram do assalto e um deles já foi preso.
"Nesse crime anterior já teve prisões. Não existe crime perfeito, existe crime mal investigado e hoje a segurança pública afasta essa possibilidade; assim como aconteceu nesse da zona Leste, onde com poucos dias a polícia já identificou e prendeu suspeitos, a investigação continua para saber a participação dos suspeitos no crime", afirmou o coronel Pitombeira.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar todos os envolvidos no assalto milionário. Até o momento, nenhum dos assaltantes foi preso.