Eleito, Lula escala Wellington Dias para comandar adequação do orçamento da União

Reunião pretende alinha orçamento ao plano de governo do presidente eleito

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva convidou Wellington Dias para comandar a adequação do orçamento da União para 2023, que será votado no Congresso neste ano. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (31) durante reunião em Brasília entre Wellington, Lula, Geraldo Alckmin e Gleisi Hoffmann. O ex-governador participou ativamente da campanha de Lula e atualmente está eleito para o Senado Federal.

  

Wellington Dias irá comandar adequação do orçamento da União para governo Lula
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De acordo com Wellington, o objetivo é assegurar propostas que estão no programa de Lula no orçamento para 2023.

“No próximo ano já teremos que elaborar no governo o Plano Pluri Anual de 2024 a 2027. A partir daí, as diretrizes e os orçamentos detalhando o plano a cada ano. Portanto, é importante já iniciar esse diálogo para uma transição segura”, afirmou.

Nesta quinta-feira (03), em Brasília, uma reunião com o relator do orçamento, senador Marcelo Castro, será feita para avaliar a proposta e propor as adequações necessárias para contemplar o plano de governo do presidente Lula.

Em Brasília, Wellington Dias também deverá se reunir com os presidentes do Senado e da Câmara Federal, a fim de estabelecer um diálogo da futura equipe do executivo com o legislativo e garantir a inclusão das propostas de campanha no orçamento.

Entenda como funciona o período de transição entre governos

Após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, o próximo passo é dar início ao período de transição do atual governo federal para o que governará o país a partir de 1º de janeiro de 2023.

No domingo (30), data do segundo turno, Lula foi eleito, pela terceira vez, presidente da República. Ele teve 60.345.999 votos (50,9%). Bolsonaro, o primeiro chefe do Executivo federal que não conseguiu se reeleger na história da democracia brasileira, obteve 58.206.354 votos (49,1%).

O período de transição, regulamentado pela lei 10.609/2002 e pelo decreto 7.221/2010, objetiva propiciar condições para que o candidato eleito, Lula, possa receber de seu antecessor, Bolsonaro, todos os dados e informações necessárias à implementação do programa do novo governo.