A governadora Regina Sousa (PT) votou na manhã deste domingo (30) em uma escola na zona Leste de Teresina. Em entrevista à imprensa, a chefe do executivo estadual relatou que está confiante em uma possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A petista pediu ainda a pacificação do Brasil após o resultado da disputa presidencial.
Regina Sousa fica no governo do Estado até dezembro deste ano. Em janeiro, Rafael Fonteles (PT) assume o cargo de governador. Durante entrevista, a governadora destacou a importância do voto para a democracia neste domingo (30). Ela citou que tudo se encaminha para uma provável vitória de Lula.
"Tudo se encaminha pra isso [vitória de Lula], se tudo correr bem e que seja um dia de muita paz, eu acho que esse essa data de eleição sempre foi no Brasil um dia de festa. O dia da democracia que a gente consegue, que a gente sempre chamou e a gente espera conseguir voltar a ser também mesmo, o dia da democracia, onde as pessoas se respeitem, se cumprimentem, porque aqui ninguém é inimigo de ninguém. Sempre é bom ter uma pessoa que tem mais afinidade, esse governo trata desigual. Nossas emendas foram todas bloqueadas, esse tipo de governante é ruim, mas espero que dê tudo certo e que Lula, certamente, governará [caso seja eleito] para todos", declarou Regina Sousa.
A governadora comentou ainda sobre a gratuidade do transporte coletivo durante o 2º turno das eleições. Ela destacou que o direito foi concedido para todos os eleitores. "É um direito das pessoas, o estado e prefeitura vão pagar, é uma coisa boa e que vai diminuir a abstenção ou manter o mesmo nível", completou.
Questionada sobre a declaração do ministro Ciro Nogueira que afirmou mais cedo que quem perder a eleição terá 50% de rejeição, Regina Sousa lamentou a fala e pediu que o presidente eleito, seja Bolsonaro ou Lula, foque na união do Brasil.
"É lamentável que o ministro diga isso porque ele devia dizer é que quem ganhar tem que unir o país. A primeira tarefa de quem ganhar é tentar unir o país, é claro que é devagar, mas a gente já conseguiu isso. Na época do governo Lula-Dilma esse país não tinha essa divisão. É claro que tem sempre adversário, todo mundo aqui nem um time de futebol, não precisa se odiar, acho que pacificar o país é uma tarefa de quem quer que seja", finalizou.