Seu nome era Aloadin e era maometano, proprietário de um lindo vale que em seu interior tinha palácios e jardins indescritíveis onde corriam rios de mel, leite, vinho e água doce, além de coloridos pássaros cantantes e lindas donzelas que dançavam e brincavam entre os canteiros de flores. Tudo isso era usado para atrair jovens guerreiros a seu exército e favorecer suas conquistas, na falsa tentativa de passar a mensagem que Maomé prometia em sua religião, a quem lhe obedecesse desfrutaria em sua morte o paraíso, promessa essa repetida pelo velho Aloadin a seus recrutas só que diferentemente desfrutariam o Paraiso já em vida após suas conquistas. Tornando-o cada vez mais rico e sem nunca cumprir com sua promessa, reservada apenas para o recrutamento e não para compensação.
Até que tal farsa chega aos ouvidos do nosso já conhecido Alau da Armênia, que em 1252 pôs cerco ao castelo de Aloadin e mandou-lhe cortar sua cabeça, destruir tudo de maneira a não ficar pedra sobre pedra. Para que fosse feita a justiça dos sacrificados pelo Velho.
"Como interpretar essa passagem para os dias de hoje em nossas empresas!". Pensamos que nossas intenções precisam ser sempre examinadas, pois nem sempre são as melhores para os outros, e quando isso acontece precisamos desinverter essa lógica, para que não corramos o risco de ser cortado a cabeça que simbolicamente seria a derrota de nossos interesses invertidos.