Marco Polo, e os barcos de Ormuz

Leia na coluna de Fabio Nery

Por uma trilha inclinada Marco Polo e sua comitiva chega à cidade de Ormuz, que estava situada numa ilha a pouca distância do Oceano (no estreito de Ormuz entre o golfo Pérsico e o mar de Oman, no oceano Índico). Uma região muito rica e seus mercados vendiam desde sedas chinesas a presas de elefantes africanos e seu rei era Ruskmendin Acho Mak.

  
Marco Polo, e os barcos de Ormuz Reprodução Internet
 
 
 

Enquanto Marco Polo contemplava a costa observou os navios que cruzavam o estreito de Ormuz eram de pequeno calado, frágeis, com um só mastro de vela, ponte única e linha pouco aperfeiçoada. Curioso com o que via, perguntou a um homem que consertava um barco. Aqui não se sabe construir barcos melhores!

O homem respondeu, aqui nossa madeira é roída pelo vento seco, isso faz que nossa maneira de os fazer seja diferente da vossa. Furamos as tábuas com extremo cuidado e depois cosemo-las com fios especiais, em vez de pregos usamos tarolos de madeira, em lugar de os cobrir de breu, untamo-los com azeite e depois pintamo-los e por fim devido as tempestades não podemos construí-los grande e nem com âncoras de ferro.  

"Como interpretar essa passagem para os dias de hoje em nossas empresas!" Precisamos estar atentos às nossas observações e considerar sempre que existem maneiras diferentes de fazer as coisas das quais estamos acostumados, e dependendo das circunstâncias teremos diferentes maneiras de realizá-las, procurando sempre estar de acordo com a realidade local.