Já se passara alguns anos no império do Grande Khan, os irmãos Polo sentem uma necessidade de voltar a sua terra natal (Veneza), pois sua permanência ali estava vinculada a vida do Grande Khan que os agradava em tudo, favorecendo a eles toda a riqueza e poder que poderiam acumular, já Marco estava para as Índias Orientais em uma missão designada pelo imperador. Sendo assim, caso o imperador, que já estava com uma idade avançada, viesse a faltar eles poderiam ser mortos.
Raciocínio correto, porém, quando foram ao Grande Khan pedir autorização para retornar a Veneza, o imperador negou seus pedidos, pois não entendiam como eles estariam beneficiados de tamanha fortuna e poderiam pensar em desistir daquilo tudo.
Nesse meio tempo Marco retorna das Índias Orientais, quando se depara com outro problema nas mãos do imperador, enviar a princesa Kogatin, a mais bela e formosa de todas as princesas do império, para se casar com o rei das Índias Argon que havia enviuvado e prometera a sua defunta se casar com uma mulher da sua mesma origem. Problema, pois, todas as rotas possíveis para o trajeto estavam em guerra, ameaçando a princesa de chegar viva no seu destino.
Foi quando Marco planejou engenhosamente uma rota marítima que facilitaria a missão e permitiria no retorno a visita de seu pai e tio a sua terra natal. Levariam com eles cartas para o Papa e para os reis da França e da Espanha enviadas pelo imperador. Solução que deixou todos contentes.
Podemos observar nesse trecho da história a importância do pensamento estratégico para a solução de problemas, pois ao depararmos com situações aparentemente difíceis de serem solucionadas, deveremos ter a calma de trazer para a razão as possíveis possibilidades de execução, mapeando todas as alternativas e selecionando as melhores para serem executadas. Tornando com isso o planejamento estratégico fundamental para solução de problemas.