Pizzaiola, assadora, sushiwoman, bartender: quantas vezes essas funções têm gênero feminino? Enquanto dentro de casa 96% das mulheres se dedicam à cozinha contra 62% dos homens, segundo o IBGE, apenas 7% dos principais restaurantes do País têm liderança feminina, de acordo com o site “Chef’s Pencil”. Somado às jornadas duplas ou triplas, muitas superam preconceitos e assumem cargos associados à figura masculina na gastronomia. “Comecei a gostar de cozinha fora de casa, porque tem diversidade. Você vê que não é aquilo que tem no ambiente da gente”, comenta a chefe Aparecida à coluna Empreender Mais.
As barreiras existem, mas não são intransponíveis. Há esperança e força de vontade para garantir maior presença feminina nas cozinhas. “A gente tem que respeitar o outro e ser totalmente profissional, mostrar nosso trabalho e que o sexo feminino não é frágil”, pontua Andreza.
Atingir a posição e ganhar estabilidade financeira fizeram parte de um caminho tortuoso percorrido pela proprietária Andreza que comanda sozinha o restaurante palatos. "Cheguei em Teresina a cerca de 7 anos atrás , iniciei no ramo de alimentação, pós pandemia o desafio foi muito grande e perdura ainda hoje , estou focada no resultado tratando tudo com muita resiliência em busca de conseguirmos organizar tudo que a pandemia nos tirou , desistir não é uma opção , com muita determinação e sempre com minha fé inabalável estamos construindo aos poucos. dizer que o homem é o sexo forte, porque muitos se acham incapazes de varrer o chão, lavar a louça”.