Operação Jogo Sujo 3: Dj Latina e Dj Loboox movimentaram mais de R$ 14 milhões; uma das vítimas teve prejuízo de R$ 400 mil

Casal foi um dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (25); veja detalhes

Atualizado às 08h19

O casal de influenciadores Dj Latina e Dj Loboox, alvos da Operação Jogo Sujo 3, movimentou mais de R$ 14 milhões somente entre os anos de 2023 e 2025, relatou o delegado Matheus Zanatta à TV Antena 10. Os dois alvos são investigados por divulgar plataformas de jogos de azar através das redes sociais.

Em entrevista à imprensa, na manhã desta quinta-feira (25), o delegado afirmou que sozinha a Dj Latina movimentou cerca de R$ 14 milhões somente entre um período de 02 anos, enquanto o marido, Dj Loboox, movimentou R$ 700 mil. Ainda segundo a polícia, uma das vítimas do influenciadores investigados teve um prejuízo estimado em R$ 400 mil. "Ela movimentou entre 2023 e 2025 R$ 14 milhões. O marido dela teria movimentado R$ 700 mil reais", disse. 

Dj Latina e Dj Loboox, alvos da Operação Jogo Sujo 3

   

A polícia segue com as investigações para saber quem seriam os superiores no esquema criminoso, responsáveis por repassar os valores aos influenciadores que praticavam os crimes.

A TV Antena 10 apurou ainda que a influenciadora e empresária Nayanna Fonseca também foi alvo da operação e, durante buscas em sua residência, foi apreendido um veículo de luxo. A polícia investiga o valor movimentado pela investigada.


Operação Jogo Sujo 3

A Polícia Civil do Piauí deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (25), mais uma etapa da Operação Jogo Sujo para combater jogos de azar promovidos por influenciadores. Na ação, os agentes cumpriram 8 mandados judiciais em Teresina.

De acordo com as informações da polícia, foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão. A operação tem como como foco inibir a prática de divulgação de jogos de azar através das redes sociais de forma ilegal.

Operação Jogo Sujo 3
Divulgação

   

Os influenciadores investigados na operação utilizavam as chamadas "contas demos" para simular ganhos fictícios, induzindo assim, de forma enganosa, os seguidores ao esquema fraudulento. Os alvos da operação fazem parte de estruturas criminosas especializadas, que utilizavam estratégias de marketing digital para propagar os jogos ilícitos e movimentar valores de origem duvidosa.


"Quatro pessoas foram alvos, oito endereços tiveram busca e apreensão. Essas quatro pessoas foram presas temporariamente, são investigadas pelo crime de lavagem de capitais, jogos de azar, organização criminosa e também crimes contra a defesa do consumidor", afirmou o delegado Matheus Zanatta à TV Antena 10.