A medida provisória que propõe um reajuste de 9% para as Forças Armadas foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (10). O texto agora segue para o Senado.
O aumento alcança militares da ativa, da reserva e pensionistas, e foi dividido em duas partes de 4,5%, para 2025 e 2026.
A primeira etapa desse reajuste está em vigor desde abril, mas precisa do aval dos parlamentares até o fim de agosto para não deixar de valer.
Os 9% concedidos são menores do que o reivindicado pelos militares, mas foram definidos levando em conta o impacto nas contas públicas. O governo estima que o reajuste terá um custo de R$ 5,3 bilhões em 2026.
Aumento de salários
O aumento de valores passou a valer em 1º de abril. Com ele, o salário mais baixo entre militares das Forças, no cargo de recruta, passou de R$ 1.078 para R$ 1.127.
Em 2026, a previsão é que o salário tenha um novo salto e alcance R$ 1.177 a partir de janeiro.
As posições de almirante de esquadra, general de Exército e tenente-brigadeiro, que representam os maiores postos militares, vão alcançar R$ 14.711 em 2026.
O reajuste é baseado no salário bruto, sem alcançar eventuais benefícios disponíveis para as carreiras.