Oito anos depois, Jairo Silva Santana, acusado de homicídio e ocultação do cadáver de Maria Jaqueliny Mendes e Silva, será submetido a júri popular. O crime ocorreu em 2015 no bairro Monte Alegre, zona Norte de Teresina. O corpo da vítima foi encontrado seis anos depois.
Segundo informações da polícia, a família de Jaqueliny só registrou o boletim de ocorrência em 2020. No documento eles informaram que não tinham notícias da mulher desde 2015. A vítima mantinha um relacionamento com Jairo Silva, que era casado na época. Testemunhas informaram que o relacionamento era conturbado e que ela era vítima de violência, física e moral.
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Testemunhas também relataram que no dia do desaparecimento da vítima, os dois tiveram uma grande briga. Jairo foi preso em 2021, inicialmente, ele negou a autoria do crime, mas no mesmo dia apontou que a ossada estava escondida na residência em que ela vivia quando desapareceu. Durante as investigações a polícia também descobriu que a casa tinha sido vendida em 2015 e o acusado argumentou que Jaqueliny tinha mudado para outro estado.
A vítima foi identificada através de um mapeamento de compatibilidade genética. O acusado vai a julgamento pelo Tribunal popular do Júri por homicídio duplamente qualificado. A data será definida ainda pela justiça.
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