“Meu filho era um cidadão, mataram um inocente... esses vagab***** mataram um trabalhador. Meu filho não tinha passagens pela polícia”, descreveu o pai de Wlady Douglas Filho durante entrevista ao Balanço Geral Piauí, da TV Antena 10, nesta terça-feira (27). O jovem, que trabalhava como entregador, foi morto a tiros em Timon, no Maranhão, no último domingo (25). Ele ainda chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
A vítima, que tinha 21 anos, trafegava pela BR-316, em Timon, quando avistou dois criminosos armados que, sem motivo algum, efetuaram disparos de arma de fogo contra o entregador. Wlady Douglas ainda tentou se abrigar em uma loja de conveniência, cuja vidraça foi destruída com os disparos.
O pai do rapaz rebateu a informação, que circula em grupos de WhatsApp e em alguns portais, de que a vítima seria líder de facção. Ele ressaltou, por inúmeras vezes, que Wlady não tinha envolvimento com o submundo do crime.
“Meu filho estava trabalhando, fazendo entregas, quando o mataram. Ele era inocente. Minha mãe está arrasada com o caso. Botaram em um site aí que meu filho era líder de facção, mas ele não tinha envolvimento com nada. Ele estava com o cabelo pintado porque era carnaval”, disse o pai da vítima em entrevista à TV Antena 10.
O entregador chegou a ser socorrido e encaminhado a um hospital em uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência de Teresina (SAMU), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. A principal suspeita da PC-MA é que a vítima foi morta por engano. Os autores do crime não foram localizados.
Revoltados com o caso, familiares de Wlady Douglas pedem justiça. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Maranhão.