Vídeo que circula nas redes sociais mostra jovens armados desafiando rivais em Timon-MA; Polícia investiga

Vídeo foi gravado em residencial; adolescentes também estão envolvidos

Um vídeo onde jovens se gravam segurando armas de fogo e desafiando membros de uma facção criminosa rival está circulando nas redes sociais. O vídeo foi gravado no Residencial Padre Delfino, em Timon, no Maranhão. O delegado Otávio Chaves, da delegacia de Homicídios Timon, contou à TV Antena 10 que os suspeitos já foram identificados e estão sob investigação.

  

Vídeo que circula nas redes sociais mostra jovens armados desafiando rivais
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“A guerra entre facções já tomou conta da nossa cidade há muito tempo, mais precisamente desde 2017, 2018, onde houve até então havia um pacto de não agressão entre as facções, só que esse pacto foi quebrado e começou infelizmente a matança. Tanto que a gente observa que desde então os índices de homicídio aumentaram bastante e numa conta por cima digamos que 70% dos homicídios que acontecem na nossa cidade é guerra de facção. É um matando o outro. E essa guerra entre eles é visando o controle dos pontos de tráfico de drogas que é onde eles conseguem financiar as atividades criminosas deles e angariar mais recursos pra tentar se fortalecer”, explicou à TV Antena 10.

De acordo com o delegado, os jovens que aparecem no vídeo já possuem passagens pela polícia e são conhecidos pela autoria de diversos delitos, até mesmo homicídio. Entre eles estão menores de idade. 

  

Vídeo foi gravado em residencial em Timon, no MA
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“Alguns aparentam ser menores de idade, aparentam até ter uma criança, mas todos já são identificados e todos vão ter que arcar com suas condutas. A grande maioria já tem envolvimento até com delitos graves, com crimes de homicídio. Tem essa mania de ostentar simbologia de facção, tentando intimidar os outros, os rivais. Os rivais também não não aceitam ficar por baixo, começam também a tentar intimidar e é uma guerra que só quem perde é a população. É um vídeo que causou muito impacto na comunidade, mas que a polícia está trabalhando em cima e eles vão ter arcar com as consequências, vão ter que lidar com o que está prescrito na lei”, finalizou. 

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Maranhão, que deve identificar e prender ou apreender os envolvidos.