Um bebê que estava engasgado com leite foi salvo por uma equipe do 17º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, na zona Sul de Teresina, na tarde desse domingo (17).
Segundo a PM, os pais se deslocaram até a sede do batalhão para pedirem ajuda. A criança, de quase 4 meses, já não conseguia respirar. O incidente ocorreu por volta das 16h15 e mobilizou os militares que estavam de plantão no local.
"O casal chegou em estado de desespero à unidade policial carregando a criança já sem conseguir respirar. Prontamente, o 2º Tenente PM Holanda realizou manobras de desobstrução das vias aéreas, conseguindo reverter o quadro e fazer com que o bebê voltasse a respirar normalmente", afirmou.
Após o atendimento inicial, os pais foram orientados a procurar assistência médica especializada e deixaram o local em veículo próprio.
Além do 2º Tenente Holanda, participaram da ação o 1º Sargento PM R. Souza, o 3º Sargento PM Guimarães, o Cabo PM Júlio e o Sargento PM Luiz (da Força Tática do 22º BPM), que prestavam apoio ao batalhão no momento da ocorrência.
"Todos foram destacados pelo profissionalismo, equilíbrio emocional e rapidez no apoio à intervenção", concluiu a PM.
Outro caso
Um recém-nascido de apenas sete dias, que estava engasgado e com dificuldades para respirar, foi salvo por uma equipe da Polícia Militar, no município de Cocal, em 30 de agosto.
A soldado Juliane Marinho, que estava de folga e a caminho de casa, na capital Teresina, executou a manobra de Heimlich no bebê, conseguindo desobstruir as vias aéreas e reverter a situação de emergência. Ela estava acompanhada também pelo soldados Dantas e Almeida da 1ª Companhia do 31º BPM.
"Eu estava de folga e a guarnição estava me levando pra rodoviária. No meio do caminho, veio a ocorrência. Eu disse: não, vamos pra ocorrência. É Deus mesmo conduzindo. Chegamos rápido e a mãe da criança estava aos prantos, gritando que ele já tinha morrido. O bebê estava todo roxo, sem sinais vitais. Já estavam tentando levar ele de moto, mas eu peguei a criança, coloquei de bruços e comecei a fazer a manobra”, disse.
A soldado relatou que, no início, o bebê não reagiu. "No primeiro momento ele não reagiu. Tentei com mais força, fiz um pouco de massagem. Quando ouvi um chorinho, senti esperança. Fiz um pouco mais forte e aí ele chorou bastante. Na hora que ele chorou, quase eu morri de felicidade”, descreve.