A partir de janeiro de 2023, o ex-procurador Chico Lucas comandará a Secretaria Estadual de Segurança Pública, uma das pastas mais importantes do governo. Ele foi o 2º nome confirmado pelo governador eleito Rafael Fonteles (PT) nesta semana para o secretariado do ano que vem.
Nesta quarta-feira (02), Chico Lucas concedeu entrevista ao Balanço Geral Piauí, na TV Antena 10, mas antes conversou com o A10+ e citou que sua principal meta será o combate às facções criminosas no estado. Na ocasião, ele agradeceu o convite de Fonteles e afirmou que está preparado para o cargo.
“O governador Rafael Fonteles nós deu uma determinação de agir com firmeza na resolução desse problema da insegurança. Nós vamos conversar com toda a sociedade, dialogar com as polícias pra que a gente possa erradicar qualquer vestígio de facção, de crime organizado e trazer segurança, mas também sem descuidar da questão social, da aproximação comunidade, das políticas públicas”, destacou.
Chico Lucas afirmou ainda que as secretarias de Segurança Pública, Cultura e Educação vão atuar juntas para combater e prevenir que jovens entrem na criminalidade no Piauí. O futuro secretário destacou que a indicação dele, que é advogado, para a pasta de segurança significa uma aproximação da justiça com a segurança.
“Nós vamos querer uma segurança pública que funcione e que respeite os direitos humanos. Então isso tem que coexistir, não é nem uma possibilidade, é uma obrigação do gestor fazer com que esses assuntos coexistam. Nós já temos quadros qualificados, nós temos policiais que são os técnicos, policiais militares, oficiais, praças, delegados, policiais civis, peritos, então eles são os técnicos, a minha obrigação é ver os melhores técnicos e colocarem nas posições adequadas para que a gente possa resolver esse problema que atinge principalmente os grandes centros”, explicou.
Chico Lucas também adiantou os compromissos que o governador eleito Rafael Fonteles já firmou para a pasta, entre eles a criação de novas delegacias de combate às facções na capital e no interior. Segundo ele, quatro delegacias na capital e 5 no interior, além de convocar no primeiro ano de governo cerca de 4 mil novos policiais militares.