Corpo de mulher encontrado no rio Parnaíba é de Joicilene Nascimento, confirma família

A vítima, de 32 anos, deixa cinco filhas; ela estava desaparecida desde domingo (04)

(Atualizada às 13h47)

O corpo de uma mulher foi encontrado nesta terça-feira (06) às margens do rio Parnaíba, nas proximidades da Avenida Boa Esperança, no bairro São Joaquim, zona Norte de Teresina. À TV Antena 10, um irmão confirmou que o corpo é de  Joycilene Nascimento Silva, de 32 anos, que estava desaparecida desde o último domingo (04). Ela é moradora de Timon, no Maranhão. A vítima deixa cinco filhas, uma delas de dois anos de idade.

  

Corpo de mulher encontrado no rio Parnaíba é de Joicilene Nascimento, confirma família
Reprodução / Ana Paula Barreira / A10+

  

Com características parecidas com a da vítima, o corpo foi removido das águas do rio pelo bombeiros. Nesta terça (06), o A10+ conversou com a mãe da vítima, Maria do Socorro, que relatou, por inúmeras vezes, que a filha não tem envolvimento com crime e que pode ter sido confundida com outra pessoa.

Segundo Maria do Socorro, mãe de Joicilene, a filha saiu de casa para ir ao Clube do Zagalo, local que fica atrás da sua residência e que a vítima tinha costume de frequentar, acompanhada da irmã paterna que conheceu a cerca de seis meses. Depois do clube, a irmã de Joyci teria levado ela a um baile de reggae na Rua 100. Lá ela teria sido abordada por algumas pessoa e agredida. Desde então ela nunca mais foi vista.

"Minha filha é mãe, cuida do marido, cuida das filhas, cuida de mim. Ela não me responde, minha filha não é de baderna. Pode ir na delegacia e puxar a ficha da minha filha para ver se tem algum nome dela lá. É uma dona de casa. Ela foi para o Clube do Zagalo, ficou lá na mesa do irmão com a cunhada e essa mulher (irmã). Ela pegou minha filha e levou para o clube do reggae. Nesse clube minha filha sumiu. A irmã dela só mandou ela correr. A Joicinha não correu porque ela não deve nada", conta a mãe. 

Vizinho, mãe e esposo de Joicilene falam sobre sofrimento da família
Jade Araújo / A10+

   

Horas depois do crime, a família recebeu um vídeo em que a jovem aparece deitada ao chão, ensanguentada e sendo questionada pelas pessoas ao redor. A suspeita da família é que ela tenha sido confundida com integrante de facção. 

"Eu não vi o vídeo todo porque eu não aguento ver aquele vídeo. Ela (irmã) negando todo tempo que não tinha briga, que não tinha nada. Eu desconfiei que era mentira dela. Minha filha pode ter sido confundida também porque ela nunca andou lá, ela nunca andou em baile de reggae, tem vídeo dela puxando o braço da minha filha e colocando ela em uma moto para levar para o baile. Eu só não quero receber minha filha morta aqui. Minha filha não merece isso. Nós estamos sofrendo. Eu quero minha filha viva. Eu estou andando nos hospitais, todo mundo desesperado e cadê minha filha. Eu peço que se alguém tiver com minha filha, pode ser de um lado pode ser de outro, não importa. Eu quero que devolva minha filha. Pode jogar em qualquer esquina que nós pega ela", conta.

A família prestou um boletim de ocorrência no dia do desaparecimento da jovem na Central de Flagrantes. O caso será investigado pela Polícia Civil.