A Polícia Civil do Piauí (PCPI), por meio da Delegacia Especializada no Combate às Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico de Drogas de Picos, localizou e prendeu nesta quinta-feira (09) um homem identificado como Yago Osório Cavalcante, condenado por homicídio qualificado ocorrido em 2013, no município de Picos. A prisão aconteceu no estado do Pará em ação conjunta com a Polícia Civil paraense.
Yago Osório era considerado foragido da Justiça e teve contra si um mandado de prisão definitiva expedido após sentença confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi condenado pela morte do empresário Epaminondas Coutinho Feitosa.
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De acordo com as investigações, o homicídio foi premeditado e motivado por promessa de recompensa. A mandante do crime, Antônia Sousa Andrade Rocha, ex-esposa da vítima, foi condenada a 24 anos de prisão e atualmente cumpre pena em regime domiciliar.
Os demais envolvidos, responsáveis pela execução e intermediação do crime, já haviam sido presos anteriormente. Com a captura de Yago Osório Cavalcante, todos os condenados pelo assassinato do empresário estão agora sob custódia da Justiça.
Condenações
Em 2022, o Tribunal do Júri de Picos, no Sul do Piauí, condenou quatro acusados de agenciar e executar o empresário Epaminondas Coutinho Feitosa a mais de 100 anos de prisão.
De acordo com o Conselho de Sentença, as penas dos quatro réus ficaram distribuídas da seguinte forma:
- T.O.C foi condenado a 30 anos de reclusão.
- Y.O.C foi condenado a 28 anos e 7 meses de reclusão
- M.S.M foi condenado a 26 anos e 4 meses de reclusão pelo crime de homicídio e a 1 ano de 3 meses de detenção pelo crime de posse ilegal de arma de fogo de uso proibido
- I.J.N foi condenado a 26 anos e 4 meses de reclusão
Relembre o caso
Epaminondas Coutinho Feitosa, que era chefe da Junta Militar em Massapê do Piauí, foi morto a tiros em 8 de junho de 2013 na cidade de Picos. A vítima chegava em casa quando foi surpreendida pelos atiradores.
A viúva Antônia Sousa de Andrade Rocha, acusada de mandar matar o marido Epaminondas Feitosa, foi condenada a 24 anos de prisão em regime inicialmente fechado. A condenação deste caso ocorreu após júri popular em 2015.
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