Polícia conclui que homens executados em praia no Piauí foram confundidos com membros de facção

A polícia divulgou a foto do mandante do crime para que as pessoas possam colaborar com informações sobre seu paradeiro

A Polícia Civil do Piauí concluiu e remeteu à justiça o inquérito sobre os assassinatos de Francivânio Mendes e Francisco Gustavo, em 25 de junho desse ano, na praia de Atalaia, em Luís Correia, no litoral do Piauí. 

Ao A10+, a delegada Júlia Leite informou que as vítimas foram confundidas como membros de facção criminosa. "Não foi apurada qualquer ligação entre os autores e as vítimas. As vítimas estariam ouvindo músicas e fazendo gestos associados a uma facção criminosa rival a dos autores. Eles foram informados e já chegaram no restaurante atirando. Não foi apurado qualquer envolvimento das vítimas com facções criminosamente", disse. 

Após investigação, a Polícia Civil identificou todos os quatro autores diretos do crime, sendo dois maiores de idade , identificados como Fabio Júnio de Sousa Galeno e Walisson Galeno de Sousa, e dois menores de iniciais F.A.S e J.V.S.S. Os dois maiores encontram-se atualmente presos preventivamente. Um dos menores também já havia sido internado provisoriamente. 

  

Vítimas de duplo homicídio em Luís Correia
Reprodução


O mandante do crime, que seria Eduardo Oliveira Machado, mais conhecido como Madruga, está foragido. A polícia divulgou a foto do suspeito para que as pessoas possam colaborar com informações sobre seu paradeiro através do contato: (86) 99843-5093. 

 "Ele exerce a liderança de uma das facções criminosas que atuam na região, também foi identificado e indiciado. No momento, ele se encontra foragido e com mandado de prisão em aberto", destacou a delegada.

 

O mandante do crime, que seria Eduardo Oliveira Machado, mais conhecido como Madruga, está foragido
Divulgação/Polícia Civil

   

Além dos indiciamentos pelos crimes de homicídios consumados e tentados, todos também foram indiciados pelo crime de integrar organização criminosa, tendo a autoridade policial representado pela decretação e manutenção das prisões preventivas dos envolvidos. 

A investigação contou com o apoio da Força Tarefa de Segurança Pública de Parnaíba e da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP).

Assista ao vídeo abaixo:

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