O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deu início à investigação da morte de Danilo José Barbosa, de apenas 17 anos, no residencial Betinho, zona Sul de Teresina, na noite dessa quarta-feira (09).
De acordo com o delegado Danúbio Dias, a vítima fazia parte de uma facção criminosa e a polícia trabalha com duas linhas de investigação. A polícia descartou a hipótese de latrocínio, apesar de que dois celulares foram roubados.
“São duas linhas de investigações que estamos levando em consideração a primeira é a de que a vítima teria cometido um roubo de aparelhos celulares e, possivelmente, o dono do celular em questão foi até o Danilo para recuperar o celular e, para se vingar, atirou. A segunda linha de investigação é de que a vítima por ser faccionado foi reconhecido por um daqueles indivíduos e por ser de facção rival a pessoa que atira reconheceu a vítima e decidiu executá-la ali mesmo”, disse o delegado à TV Antena 10.
O rapaz já tinha passagem criminal por Receptação. “Ou seja, ele foi flagrado com algum objeto roubado. Possivelmente, aparelho celular ou veículo que é o que geralmente ocorre aqui em Teresina”, acrescentou o delegado.
Danilo foi assassinado com pelo menos três tiros na região da cabeça e a dinâmica de como o crime ocorreu, reforça a hipótese da polícia de que se trata de uma execução.
“Nem a vítima e nem a testemunha ofereceram resistência. A vítima também sofreu disparos na região da cabeça, são lesões características de disparos de curta distância. O atirador foi até a vítima, se aproximou, aproximou o cano da arma, botou, possivelmente, na cabeça e efetuou o disparo. Não é uma característica típica de latrocínio, as características apresentadas, até o momento, é de que se trata de uma execução, o motivo, naturalmente, o DHPP investigará”, disse o delegado.
Os autores do crime ainda não foram identificados.