Três pessoas foram presas por equipes da 6ª Delegacia de Polícia Civil, nesta quinta-feira (21), suspeitas de furtar cabos de fibra óptica e roteadores de uma empresa de internet em Teresina. Entre os presos, um funcionário e dois ex-colaboradores. As investigações apontaram que o grupo revendia os equipamentos ilegalmente. A empresa teve um prejuízo de R$ 500 mil, mas a polícia acredita que o rombo pode chegar até R$ 2 milhões.
À TV Antena 10, o delegado Odilo Sena explicou que alguns funcionários e ex da empresa de internet, por conhecer a rotina do grupo, se aproveitavam para furtar cabos de fibra óptica e roteadores. O material roubado era vendido para empresas menores, sem regulamentação, por valores abaixo do mercado com o objetivo de dividirem os lucros entre eles. As prisões ocorreram durante a Operação Conexão Clandestina.
“É uma associação criminosa que está sendo desenvolvida aqui no Piauí e a gente acha que também está praticando o mesmo golpe no Maranhão e em outros lugares. A empresa, sem ter esse conhecimento, através de seus funcionários, está abastecendo de maneira ilícita esses provedores locais. Eles estão subtraindo materiais caros, fibra óptica, equipamentos e sendo repassados para esses pequenos provedores. A empresa, nesse primeiro momento, teve um prejuízo em torno de R$ 500 mil, mas acreditamos que o rombo pode chegar a aproximadamente R$ 2 milhões só aqui em Teresina”, destacou.
A investigação aponta que outros funcionários da empresa teriam envolvimento no esquema que, segundo a polícia, envolve diversas células.
"Esses supostos empresários também ganham dinheiro comprando mercadoria, algumas vezes desviada das empresas legais. A prova disso foram essas prisões de hoje com bastante informações, bastante provas que culminarem uma série de buscas e apreensão e mandados de prisão. Nós próximos dias está sendo desencadeada uma nova operação para gente debelar essas empresas caso nesse período essas empresas não desmontem”, relatou o chefe de investigação Joatan Gonçalves à TV Antena 10.