(Atualizada às 13h47)
O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para cumprir prisão domiciliar, alegando comorbidades graves, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
A Polícia Federal prendeu Collor na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió (AL), em cumprimento a mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. A ordem de prisão foi determinada após a condenação definitiva do ex-senador por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
“O réu Fernando Affonso Collor de Mello, ex-presidente da República, é idoso e possui idade avançada de 75 (setenta e cinco) anos, além de comorbidades graves, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar, necessitando de uso diário de medicações, uso de CPAP e de visitas médicas especializadas periódicas”, apontou a defesa no comunicado.
Collor está sob custódia na Superintendência da Polícia Federal, na capital alagoana.
O político aguardava o julgamento de recursos em liberdade. Como o último recurso foi negado por Moraes, o ministro determinou o início do cumprimento da pena.
Collor será mantido em presídio de Alagoas após audiência de custódia
Após passar por audiência de custódia, o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello ficará preso em regime fechado. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) mandou a direção do presídio informar, em 24 horas, se tem totais condições de tratar da saúde do político.