Políticos do Piauí participam de ato pró-Bolsonaro em São Paulo

Ato convocado pelo ex-presidente para este domingo (25) espera reunir 500 mil manifestantes

O senador Ciro Nogueira (PP), o deputado federal Júlio Arcoverde (PP), e outras lideranças políticas do Piauí participam neste domingo (25) de um ato na Avenida Paulista em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado pela Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder e evitar a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-presidente anunciou a mobilização em suas redes sociais e afirmou que, o evento de hoje, é um "ato pacífico, pelo nosso Estado democrático de direito, pela nossa liberdade, família e futuro". Os apoiadores de Bolsonaro chegaram ao local nas primeiras horas da manhã, com bandeiras do Brasil e camisetas amarelas. Alguns portavam também bandeiras de Israel. 

Políticos do Piauí participam de ato pro-Bolsonaro, em SP; multidão se reúne na Av. Paulista
Reprodução


Nas redes sociais, o senador Ciro Nogueira, que foi ministro-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, compartilhou registros na Avenida Paulista. Mais cedo, o presidente nacional do PP destacou que “hoje só existe um lado: o Brasil”.

Participam também do ato, Iracema Portella, que foi candidata a vice-governadora do Piauí nas eleições de 2022, o deputado federal Júlio Arcoverde, a mãe de Ciro, Eliane Nogueira, e outras lideranças políticas do Piauí que fazem oposição do PT.

Além de Bolsonaro, devem participar do evento deste domingo (25) a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e parlamentares aliados. O ato de hoje, segundo organizadores do evento, é rebater acusações de que o ex-presidente teria participado de um plano de golpe de Estado e exaltar o estado democrático de direito.

Inelegível até 2030, o ex-presidente nega as acusações da Polícia Federal de suposta tentativa de golpe. Na última quinta (22), durante depoimento à PF, ele se manteve em silêncio.  A defesa de Bolsonaro alega, que em decorrência da falta de acesso a todos os elementos da investigação, o ex-presidente optou pelo uso do silêncio, não abdicando de prestar as devidas declarações assim que tiver conhecimento integral dos elementos.