📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
O desaparecimento do estudante de Direito e vídeo maker Lucas Vinícius Monteiro, de 24 anos, completou 3 anos nesta quinta-feira (24). Um ciclo que para a família, segue sem desfecho, apesar de ter sido arquivado pela justiça piauiense. O jovem teria pulado da ponte Juscelino Kubitschek e caído no Rio Poti, no entanto, o corpo dele nunca foi encontrado.
A TV Antena 10 produziu uma reportagem especial mostrando o passo a passo do emblemático caso. Na época, o Corpo de Bombeiros foi além do protocolo e ampliou a área de buscas na época. De acordo com a tenente-coronel Najra Nunes, apesar de todo o esforço das equipes durante mais de 20 dias, nenhum vestígio ou indício de Lucas foi constatado.
“Nos primeiros raios solares do outro dia, as buscas foram iniciadas e essas buscas demoraram até mais do que é protocolo do Corpo de Bombeiros, que são 96 horas. O comandante do corpo de bombeiros permitiu que essas buscas perdurassem por mais de 20 dias e o corpo de bombeiros fez por uma extensão muito grande e há de se lembrar que o nosso rio Poti é muito largo, muito extenso. Então, o Corpo de Bombeiros fez buscas por muito tempo. Sem nenhum vestígio, sem nenhum indício do Lucas, nem o corpo boiou, o que é muito raro porque o corpo geralmente boia após 24, 48 horas por conta da liberação dos gases no corpo. É muito raro isso não acontecer. Após mais de 20 dias de buscas, não foi encontrado e até hoje não se tem nenhuma informação sobre o Lucas”, destaca.
O advogado da namorada do jovem, Wytallo Veras, relembrou a versão relatada por Gabriela Vasconcelos. “Quando chegou próximo da ponte e isso ficou marcado na mente dela, ele começou a abrir a porta do carro e daí então ela nem se recorda ao certo onde foi que parou. Ela só lembra que parou na ponte e quando viu ele abriu a porta do carro; ela parou para não deixá-lo pular do carro em movimento. Ela parou para tentar conversar com ele. Ela parou, ele abriu a porta do carro e se dirigiu para a cabeceira da ponte; ela saiu do carro e assim que ela saiu, já pulou a muretinha, olhou para ela e se jogou no rio. Ela não teve tempo nem de chegar perto dele para tentar evitar ou segurá-lo. Dali então ela só viu muita madeira, água, mato, folhas; por que a correnteza estava muito forte e estava chuvoso; ela tentou ainda gritar com ele e ficou passando de um lado para o outro da ponte, mas não viu mais ele”, disse.
A versão é totalmente contestada pela família de Lucas Vinicius e acredita que Lucas foi assassinado. Ana Lúcia, mãe do jovem, pontuou para a reportagem que o filho enfrentou momentos difíceis durante a pandemia, mas nunca demonstrou intenção de tirar a própria vida. A família acredita que a Polícia Civil do Piauí falhou no caso, chegando até contratar uma equipe de investigação e exames particulares.
“Eu como mãe, não sinto que meu filho se jogou daquela ponte [...] Talvez foi uma briga que ocorreu e o pior aconteceu. Mas é o que está encoberto. Ela estava cheia de escoriações. Eu falei que exijo que ela faça corpo de delito, fui no DHPP pedir corpo de delito dela, perícia no carro, quebra de sigilo telefônico; nada foi feito”, completa.
Fonte: Portal A10+