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Uma mulher procurou a polícia nesta segunda-feira (1º), em Teresina, após ter uma foto íntima publicada no status do WhatsApp corporativo de seu trabalho. Segundo o relato, a imagem foi publicada enquanto ela estava fora de casa, longe do celular profissional, e ficou visível por cerca de 15 minutos até que conseguisse apagar.

“Eu estava na casa de uma amiga há umas duas horas. Eu estava com meu celular pessoal e o celular da empresa ficou em casa carregando. Daí quando elas me ligaram eu atendi e falaram que tinha uma foto minha íntima no status do WhatsApp da empresa. Fui correndo pra casa pra tirar, mas já estava no ar há uns 15 minutos”, contou a vítima à TV Antena 10. 

A mulher revelou ainda que, apesar de separada há mais de um ano do ex-marido, ambos seguem morando na mesma residência, em cômodos separados, por conta do filho de 11 anos que têm em comum.

“Eu acho que ele seria capaz de fazer isso. Fazia 20 minutos que ele tinha ido para casa, estava só ele, mas ele nega. Somente eu e ele temos acesso à casa. A gente tem um filho de 11 anos, então é complicado. A gente mora na mesma casa, ele já saiu de casa, mas voltou”, relatou a vítima.

Ao chegar ao batalhão da Polícia Militar, a mulher foi acolhida e orientada quanto aos próximos passos do processo. “Nesse primeiro momento ela chegou muito consternada aqui no batalhão. Vamos registrar um boletim de ocorrência e vamos fazer o que compete à Polícia Militar. Vamos dar encaminhamento ao setor competente, para a Casa da Mulher Brasileira. Lá ela vai ter ajuda do delegado, de psicóloga, assistente social e outras”, afirmou o tenente Alef, da Polícia Militar do Piauí (PMPI).

A cabo Fernanda, que também acompanhou o caso, destacou a necessidade de medidas protetivas urgentes para preservar a integridade da vítima.

“Ela corre perigo, ela tem que entrar com uma medida protetiva para que ele saia da casa. Não é justo um casal que separou conviva na mesma residência. É um risco que ela corre. Não se sabe o motivo deles terem se separado, se ele é violento ou não, então, em virtude disso, para prevenir, é importante que ela entre com uma medida protetiva para que ele saia da casa”, explicou.

O caso será investigado pela Polícia Civil do Piauí (PCPI) e encaminhado para a Casa da Mulher Brasileira, onde a vítima receberá acompanhamento psicológico, jurídico e social.

Fonte: Portal A10+