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Acusado de liderar uma célula do PCC no município de Palmeirais, interior do Piauí, Walyson Silva Barbosa, o “Leozinho Matador”, é investigado por uma série de assassinatos com requintes de crueldade, cometidos em retaliação à morte do pai. Segundo a Polícia Civil, ele teria envolvimento direto em diversos homicídios na região, além de participação ativa no tráfico de drogas.
O criminoso foi morto durante troca de tiros com policiais das forças de segurança do Piauí nesta quarta-feira (09), durante a Operação Draco 203, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO). Leozinho era o principal alvo. Em entrevista à TV Antena 10, o delegado Charles Pessoa explicou que Walyson Silva estava com uma pistola calibre 99 com 5 carregadores, além de uma arma longa.
"Esse indivíduo era a principal liderança dessa célula responsável por diversos homicídios na região de Palmeirais e também no Maranhão. Esse criminosos praticou diversas execuções e inclusive uma delas com mais de 40 tiros no rosto de uma das vítimas, incendiou na casa de uma outra vítima em Palmeirais. A gente já tinha conhecimento do histórico criminal dele e fomos cumprir essa medida relacionada a ele, que infelizmente não atendeu a ordem de comando das forças de segurança, tivemos que usar a força necessária para neutralizá-lo. Uma ação que aconteceu dentro da normalidade e legalidade", disse.
Embora parte dos assassinatos possa ter sido motivada pela morte do pai, o delegado Charles afirma que “Leozinho Matador” já esteve envolvido em diversos outros homicídios e crimes na região. O pai da liderança criminosa também tinha ligação com o mundo do crime.
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"Sim, mas o Léo Matador começou a praticar crime antes da morte do pai. Ele e o pai eram envolvidos com facção criminosa e também com o tráfico de drogas, roubos e homicídios. O pai dele foi morto recentemente e depois da morte do pai ele praticou outros homicídios. Mas não há nenhuma justificativa para o envolvimento com facções e muito menos com essas práticas e desses crimes violentos. Causava um problema muito sério para a sociedade piauiense e também para o estado do Maranhão", destaca o delegado.
A ação é resultado de uma investigação que se estende há vários meses e revelou a atuação violenta de membros da organização, diretamente ligados a 14 homicídios ocorridos nos últimos dois anos, além de crimes de tráfico de drogas, agiotagem, ameaças e porte ilegal de armas.
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Sobre
A Operação faz parte do Pacto pela Ordem e contou com o apoio essencial da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), DEOP, Diretoria de Polícia do Interior, Diretoria da Polícia Metropolitana, Guarda Municipal, Batalhão de Operações Aéreas (BOPAER), BEPI, BOPE, ROCAM, RONE, seccionais da Polícia Civil de Amarante e de Nazária, além de outras unidades da Polícia Civil do Piauí e da Polícia Civil do Maranhão, que atuaram de forma integrada para garantir a efetividade da ação.
Fonte: Portal A10+