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Um agente funerário, que preferiu não se identificar, denunciou uma série de assaltos que vêm ocorrendo no Cemitério Florada, localizado na rua Sucessão, no bairro Jóia, em Timon, Maranhão. Em entrevista ao A10+, ele relatou ter sido vítima de agressões físicas durante um dos crimes e que a insegurança tem afastado famílias de sepultamentos no local.
“Há cinco meses sofri um assalto dentro do cemitério Florada. Sou agente funerário de uma empresa aqui em Timon e, na época, fui humilhado e espancado. Levaram meus pertences, os dos coveiros e até de familiares do falecido. Ontem, novamente, funcionários e parentes que participavam de um sepultamento foram assaltados. A gente vai trabalhar já aflito, com medo”, contou.
Reprodução/ Google Maps
Segundo ele, os criminosos agem com extrema violência, obrigando as vítimas a deitarem no chão, chegando a pisar sobre elas e fazendo ameaças constantes. A situação tem causado pânico entre agentes funerários, coveiros e até visitantes do cemitério.
Na segunda-feira (25), uma nova ocorrência foi registrada. Um homem teve o carro, modelo Celta, roubado durante um assalto. Na fuga, os suspeitos destruíram o cruzeiro que fica na entrada do cemitério.
“Era por volta das 11h, quando uma família chegou para visitar o túmulo do filho. Eu estava guardando ferramentas dentro da igreja e, quando saí, vi três homens pulando o muro e já anunciando o assalto. Saí correndo para pedir ajuda e, nesse momento, eles tomaram o carro de um visitante. Na fuga, passaram por cima do cruzeiro e destruíram o monumento. A gente trabalha aqui sob pressão e medo”, relatou um coveiro.
As vítimas relataram que fizeram várias denúncias sobre os crimes, mas nenhuma medida efetiva foi tomada. Apenas a Guarda Municipal vinha para acompanhar os sepultamentos.
“Só liga para a Secretaria, eles chamam a Guarda Municipal quando é para ter algum sepultamento. No começo dos assaltos chamavam a Guarda Municipal, eles vinham e depois do sepultamento iam embora. Foi só no começo e depois acabou. Agora começou de novo e a gente fica sem segurança de nada”, destacou.
Outro lado
O A10+ tentou contato com a Secretaria Municipal de Segurança Pública de Timon, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
Fonte: Portal A10+