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Um jovem de 22 anos, identificado como Gustavo Ferreira Machado, foi preso nesta quarta-feira (10) na cidade de União, no Piauí, suspeito de participar do assassinato de João Vitor Carvalho Ferreira, de 18 anos. O crime ocorreu em 17 de fevereiro do ano passado. Na ação criminosa, Genivaldo Mendes Sousa, de 20 anos, também foi alvo dos disparos, mas conseguiu sobreviver.
Investigações apontam que o homicídio de João Vitor foi uma retaliação direta pela morte de Nélio Rodrigues Lindoso, ocorrida três dias antes, em 14 de fevereiro. Segundo a polícia, João Vitor e Genivaldo teriam participado dessa execução, ligada ao PCC, o que motivou a resposta violenta do grupo rival, o Bonde dos 40.

“Esse indivíduo é integrante do Bonde dos 40 e está inserido naquela disputa do PCC com o Bonde dos 40, na região da Pedra Mole, área da Grande Santa Maria da Codipi também. No ano passado, no dia 17 de fevereiro, aconteceu o homicídio do João Vitor, e esse indivíduo preso hoje é um dos suspeitos de ter participado desse homicídio. A motivação foi que, três dias antes, o João Vitor era suspeito de ter executado Nélio Lindoso, integrante do Bonde dos 40. Então, como represália, três dias depois o João Vitor foi morto, e o indivíduo que acabamos de prender é um dos suspeitos. Ainda há mais um suspeito a ser capturado”, disse o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Diego Pascoal, à TV Antena 10.
Em seguida, o delegado detalhou que a segunda vítima do atentado, que sobreviveu, reconheceu os envolvidos.
“No homicídio do João Vitor havia também outra vítima que sobreviveu. Essa vítima reconhece o Gustavo e outro suspeito como autores dos disparos. Então, além do depoimento da vítima sobrevivente, temos mais depoimentos de testemunhas de que eles participaram efetivamente desse homicídio”, explicou.
A polícia também afirmou que o suspeito negou participação em facções e não confessou envolvimento no crime. Gustavo foi preso na cidade de União, onde foi se esconder após ter sido alvo de uma tentativa de homicídio também.
“Ele não confessou nada, nem que é faccionado, nem qualquer crime que já tenha praticado. Porém, ele já tem duas passagens por outros crimes, inclusive por homicídio. Após o crime, ainda no ano passado, ele foi morar na cidade de União. Ele estava lá em uma comunidade, até fugindo dessa disputa entre facções. Inclusive, ele sofreu uma tentativa de homicídio: vários suspeitos passaram em frente à casa dele e efetuaram vários disparos. Então, nessa conjuntura, ele teve que se evadir da cidade de Teresina”, finalizou.
A Polícia Civil segue em busca do segundo suspeito apontado como participante direto do assassinato de João Vitor. As investigações continuam.
Fonte: Portal A10+