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(Atualizada às 10h24 de 29.10)
Uma professora foi vítima de um golpe durante a compra de uma motocicleta pela internet e acabou perdendo R$ 1000. Em entrevista à TV Antena 10 nesta segunda-feira (28), a mulher explicou que foi atraída pela anúncio nas redes sociais e ao desenrolar das negociações, percebeu que havia sido vítima. O golpista utilizou o nome de uma loja de Água Branca e a identidade de um Policial Militar do Piauí para concluir o crime.
Preferindo não revelar sua identidade, a mulher deu detalhes do golpe e ao notar a insistência por parte do suposto gerente, teve clareza de que havia perdido o valor investido para segurar a venda da moto.
"Eu estava pesquisando e vi o anúncio de uma moto em uma loja que se chama Ney Motos, em Água Branca. Comecei a falar com o vendedor. Quando eu teclei no nome do vendedor, o número foi direto no WhatsApp dele e lá comecei a conversar com ele, sobre a moto, o valor. Ele me disse que era frete grátis, que viria deixar na minha casa sem nenhum custo. Quando comecei a conversar com ele e fui me interessante, ele disse que ia me passar para o gerente. De repente chegou uma mensagem no celular de um rapaz que se chama Paulo Sérgio e disse que era um policial. Mandou a identidade desse policial aqui de Teresina. Na hora achei estranho, mas como a loja Ney Motos é uma loja muito conhecida em Água Branca, acreditei que fosse sério. O gerente começou a me dizer que ia fazer um contrato, mas que eu tinha que dar um valor de mil reais pois tinha outras pessoas interessadas. Ele dizia a todo o momento que não precisava eu ir lá e que mandava pra minha casa. Ele me ligava direto, eu na estrada, me ligando no WhatsApp. Dizia 'Me responda, me responda'. E como eu vi que ele tinha insistido muito, eu disso 'perdi mil reais'”, disse.
A vítima explicou ainda que se dirigiu até a cidade e chegando lá, os vendedores da loja explicaram que o golpe é frequente e que essa pessoa não trabalhava lá. Além disso, o suposto gerente continuava ainda a insistir e pedir mais valores.
“Quando eu cheguei em Água Branca, que fui até a loja, os vendedores disseram que lá esse golpe é frequente. Essa pessoa não existe lá, não é vendedor, não é gerente. Vi que era golpe e perdi mil reais. Ele me ligava e insistia; depois ele disse assim: 'vá no banco e deposite mais mil reais' e ele insistia 'olhe eu tenho um prazo no pátio do Detran', disse que tinha que fazer uma vistoria”, completa a mulher.
A professora estava pesquisando um veículo para o seu deslocamento ao trabalho. Agora, sua preocupação é que os golpistas estejam usando a identidade de um policial e fazendo ainda mais vítimas.
"A minha preocupação não foi nem tanto o dinheiro que eu perdi, mas é ele usando a identidade um policial, que pode ser uma pessoa séria, um pai de família que não merece passar por isso. É um bandido que está usando a identidade dele, sendo que não é. Ele pode estar até correndo risco de vida, pois segundo os vendedores da loja, tem várias pessoas procurando esse policial, pois nesse mesmo dia, eles me relataram que uma pessoa perdeu 27 mil reais. Agora não se sabe se é a mesma pessoa. Ele tem que tomar uma providência, pois os bandidos estão usando a identidade dele nas redes sociais", completa.
Veja o que diz a PM-PI sobre o caso:
Fonte: Portal A10+