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Uma mulher, que preferiu não se identificar, denunciou à TV Antena 10 que continua sendo ameaçada e agredida pelo ex-companheiro, mesmo com medida protetiva em vigor. O caso aconteceu em Teresina. Segundo o relato, o agressor, identificado como Welber, não aceita o fim do relacionamento e tem desrespeitado as determinações da Justiça. A vítima afirma viver com medo constante e relata anos de agressões e perseguições.
“O nome dele é Welber. Ele é uma pessoa muito agressiva. Passei dois anos com ele e já está com 5 anos que eu quero que ele suma da minha vida. Todo esse tempo me xingando, me humilhando e quebrando minhas coisas. Ele já me agrediu na frente do serviço dele, na porta da minha casa, em estabelecimento público, no meio da rua...”, disse a vítima.
Atualmente, a mulher é casada com outra pessoa, mas conta que o ex continua tentando se aproximar e a ameaçar, ignorando as medidas protetivas. “Isso é horrível. Que mulher quer ser espancada por um homem? Nenhuma! Eu não tenho paz, eu quero viver. Não posso ficar nem na porta da minha casa, não posso ter uma amizade. Ele sempre dá um jeito de entrar em contato comigo e me xinga, me esculhamba. Já troquei de número diversas vezes por causa dele. Ele vem na minha casa mesmo com medida protetiva, ameaça minha família. Já me deu soco, murro, puxou meus cabelos”, relatou.
De acordo com a vítima, as agressões começaram há cerca de dois anos, e desde então ela já registrou quatro boletins de ocorrência. Mesmo assim, o suspeito continua em liberdade. "Ele veio na minha casa com um canivete para me matar. O canivete caiu e eu consegui pegar. Mesmo assim ele ainda me agrediu. Corri na casa do meu irmão e ele ficou na porta fazendo baderna. Acionei a polícia e nada foi feito. Registrei mais um boletim de ocorrência. Ele quebrou a medida protetiva novamente e nada foi feito”, disse a vítima.
A Polícia Civil do Piauí (PCPI) informou que continua investigando o caso. A arma branca usada na tentativa de agressão foi apreendida.
“Eu quero saber o que a Justiça vai fazer, porque ele já quebrou duas medidas protetivas e nada foi feito. Eu estou com medo, apavorada. Só vão resolver alguma coisa quando eu estiver morta, estirada no chão. Aí sim vão prender ele; estão esperando acontecer isso, eu acho. A família dele apoia, mandei mensagem pra irmã dele contando tudo e ela não fez nada, disse que a culpa é minha e me xingou. Todos eles acham que a errada sou eu”, finalizou a vítima.
Fonte: Portal A10+
