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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (22), que será reeleito no primeiro turno das eleições, marcado para 2 de outubro. Em agenda em Belém (PA), o candidato à reeleição voltou a criticar seu principal adversário na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Agradeço ao apoio que tive em 2018 e ter (sic) a certeza de que o apoio será dobrado por ocasião das eleições de 2 de outubro. E o que é melhor: nós vamos ganhar no primeiro turno. Fiquem tranquilos: o Lula continuará no lixo da história. Este cara nunca mais vai roubar o povo brasileiro", completou.
Durante a agenda, o candidato destacou índices econômicos, como a deflação e o preço dos combustíveis. "E agora estamos no caminho do futuro de forma concreta. Quem esperava a gasolina estar abaixo de R$ 5 no Brasil? Trabalho nosso junto com o Congresso Nacional. Trabalho realmente com afinco. Vamos enfrentar o terceiro mês com inflação negativa", disse.
A deflação é a queda de forma generalizada dos preços num período e, se persistente, significa uma fraqueza da atividade econômica. O número de 0,65% em julho foi o maior da série do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), iniciada em janeiro de 1980, e representa o 15º resultado negativo do índice no período de 511 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desde 1980, houve apenas uma estabilidade do indicador, em junho de 2010. Nos demais 495 meses, as variações apresentadas pela inflação oficial ficam entre 0,01% (registradas em maio de 2000, julho de 2010, julho de 2014 e junho de 2019) e 82,39% (apurada em março de 1990).
Na reta final da campanha eleitoral, Bolsonaro viaja, ainda nesta quinta-feira (22), para Manaus (AM), de onde participará de um painel sobre a tecnologia 5G.
Ipec aponta Lula com 47% e Bolsonaro, 31%
Pesquisa Ipec divulgada na última segunda-feira (19) mostra o ex-presidente Lula (PT) com 47% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.
Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 12 de setembro, Lula passou de 46% para 47%; Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual de então. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Fonte: R7