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(Atualizado às 0h15)
O debate da TV Antena 10 com os candidatos à Prefeitura de Teresina foi marcado por confronto direto de candidatos e acusações, neste sábado (28).
Dos 9 candidatos ao pleito, 4 participaram do debate, sendo eles: Dr. Pessoa (PRD), Fábio Novo (PT), Francinaldo Leão (PSOL) e Silvio Mendes (UB). Na web, o esquenta mostrou no canal do Youtube, a chegada dos candidatos, análises e a movimentação do início do programa, que foi transmitido para todo o Piauí das 20h40 às 23h no canal 10.1 e nas parabólicas da Banda KU. O programa foi mediado pela jornalista Beatriz Ribas.
Primeiro bloco
A rodada com confrontos diretos iniciou com Fábio Novo sendo escolhido para fazer a primeira pergunta. O candidato do PT escolheu Francinaldo Leão (PSOL) para responder sobre educação. Francinaldo afirmou que quer fazer tudo diferente do que a gestão atual fez, como abrir mais vagas de creches e melhorias nas escolas municipais.
“Têm creches hoje fechadas, dei uma volta na Vila Bandeirante uma obra de 600 mil abandonada, a empresa foi lá, pegou o dinheiro e foi embora, não terminou a obra. Vamos construir escolas, creches para o povo periférico de Teresina”, afirma.
O candidato do PSOL fez críticas à gestão atual nesse aspecto e citou até Silvio Mendes em uma proposta de fardamento para a juventude. “Ele passou 30 anos e passou 8 anos como governo e agora lembrou que os filhos de pobres precisam de fardamento e um par de tênis, será se é possível uma proposta dessa pro povo periférico”, afirma.
Fábio Novo respondeu que irá abrir mais 3 mil vagas em creches, dobrar escolas em tempo integral e abrir as escolas no final de semana, além de promover a educação de linguagens de inglês e espanhol. “Nós vamos fazer mais 3 mil vagas de creches como manda o plano de educação, dobrar as escolas de tempo integral, e valorizar o professor. Todo professor vai ter aumento acima da inflação, distribuir bem, o recurso do Fundeb, vou inovar também, na escola, quero minhas crianças de Teresina falando inglês e espanhol, educação de qualidade de Teresina, com o governador Rafael, e estruturar as creches”, pontua.
No segundo momento do primeiro bloco, Francinaldo Leão questionou Dr. Pessoa em relação a uma obra de uma escola no bairro Vila Bandeirantes que estaria parada. Segundo Francinaldo, a obra custou pouco mais de R$ 650 mil, mas a mesma não foi concluída ainda. Ele questionou ainda para onde teria ido o valor investido na unidade escolar.
Dr. Pessoa relatou que não tem medo da Polícia Federal e que Francinaldo teria que provar suas acusações. Ele falou que Francinaldo não conhece Teresina e o convidou para andar juntos pela cidade para ver as realizações de seu governo. O atual prefeito ainda citou o último concurso realizado por sua gestão e disse que Teresina está em primeiro lugar, entre as capitais, em educação.
Na terceira rodada de confrontos diretos, Doutor Pessoa escolheu Silvio Mendes (UB) para responder sobre cultura. Em sua resposta, Mendes destacou obras que fez em prol da pasta em suas gestões passadas. Além disso, o médico chegou a citar a investigação da Polícia Federal na gestão estadual passada.
“Com certeza usuária bem o dinheiro público. Nós fizemos investimentos importantes, a cultura guarda sua memória [...] Um secretário de estado, usando mal o dinheiro público, foi investigado, condenado pela justiça e está sendo investigado pela PF. É preciso ter muito cuidado como você gasta o dinheiro público, eles são limitados e ele tem que chegar na finalidade dele, prestar contas e sair pela porta da frente como você saiu”, pontua o candidato do UB.
Já Pessoa, destacou que ao chegar em sua gestão, encontrou a cultura defasada, mas que realizou reformas em casas pela cidade. “Nós encontramos a cultura defasada; não fizemos muito, mas fizemos a reforma de teatros citados pela vossa senhoria, não fazemos mais por ter encontrado essa dificuldade toda. Se tivesse a cultura em atividade, poderíamos ter feito mais. Pagamos os salários e pagamos as defasagens que tinha anteriormente”, reiterou.
Ainda com tempo, Silvio Mendes ressaltou que o setor é um dos mais importantes e merece apoio. Ele frisou a revitalização do centro da cidade e qualificar jovens através da Fundação Wall Ferraz. “Qualificar a Fundação Wall Ferraz, treinar jovens e mulheres que possam cantar Teresina é preciso voltar a cantar, Teresina volte a ser feliz para quem escolheu morar aqui”, diz.
Em seguida, Silvio Mendes questionou Dr. Pessoa sobre a questão da saúde pública teresinense. Sílvio relatou que essa é uma área que tem recebido muitas reclamações.
Em sua resposta, Dr. Pessoa afirmou que Teresina recebe pacientes de todos os municípios piauienses e acaba arcando com as despesas. Segundo ele, não há apoio do governo estadual para a manutenção da saúde publica em Teresina.
Na rodada de perguntas dos jornalistas da TV Antena 10. Quem abriu os questionamentos foi a apresentadora Sayuri Sato, que direcionou a Fábio Novo, com comentários de Francinaldo Leão.
A pergunta foi sobre estratégias para garantir a inclusão para crianças com dificuldades de aprendizagem, deficiência e uma educação inclusiva. O candidato petista pontuou que seu plano de governo propõe a criação de uma secretaria municipal para incluir a pessoa com deficiência. Com apoio de Rafael Fonteles, a bancada federal e o presidente Lula, Novo reitera que irá deixar Teresina acessível.
“Quase ¼ da nossa população tem algum tipo de deficiência. No meu caminhar, na metade dos bairros encontrei mães com filhos autistas. Vou capacitar a rede municipal para que possa acolher nossas crianças com autismo e vou investir para que se tenha o diagnóstico. Hoje temos 14 mil crianças com autismo que não tem um laudo. Vou investir em educação, em acessibilidade. Quando fui secretário de cultura deixei todos os equipamentos acessíveis no Piauí. É necessário, tanto que no nosso plano nós estamos criando uma secretaria municipal para incluir”, diz.
Francinaldo comentou em seguida sobre propostas ‘mirabolantes’ apresentadas no pleito e a forma que os periféricos são tratados. “Eu tenho certeza que o povo periférico sabe o que estou falando, não existe essa inclusão, não existe profissionais qualificados, não existe mapeamento onde tem crianças com autismo. Nós somos jogados. Aqui é apenas um teatro”, disse.
Com tempo de resposta, Novo cita que essa é uma causa que cuidará com carinho. Ele propõe ainda criar um centro de diagnóstico nos bairros. “Nós vamos incluir essas pessoas. Eu vou acolher, eu vou matricular a criança dela porque eu sou pedagogo, eu sei como fazer. As primeiras equipes multidisciplinares eu fiz como secretário, deu certo e nós vamos incluir essas pessoas. Elas não vão ficar fora da política pública, da educação e também da saúde. Vou dar o laudo, vou colocar na escola e vou tratar com carinho”, completa.
Na ultima pergunta do primeiro bloco o candidato Dr. Pessoa questionou Fábio Novo sobre o que seria feito em relação às pessoas com deficiência. Segundo Dr. Pessoa, 9% dos teresinenses apresentam algum tipo de deficiência; ele aproveitou e citou o que foi feito em sua gestão para essa população.
Em sua resposta Fábio Novo comentou que esse número é maior, sendo quase 25% da população de Teresina com alguma deficiência. Ele falou que seu plano de governo foi todo baseado em ideias da própria população e por isso será completo. Ele comentou ainda sobre os projetos de acessibilidade que contribuiu como secretário estadual e deputado.
Segundo bloco
Na volta do segundo bloco, Fábio Novo escolheu Doutor Pessoa para responder sobre Transporte público. O candidato à reeleição citou a crise que observou ao chegar no Palácio da Cidade, além das melhorias que sua gestão realizou, como o transporte na zona rural e diminuição da espera nas paradas de ônibus.
Em sua resposta, Pessoa questionou o Novo do porque que ele não direcionou verbas e sua suposta falta de apoio do estado no sentido para o setor.
“O valor (passagem) nós não aumentamos um centavo, aliás, na zona rural, era maioria era o dobro, hoje é tudo igual. Lógico que precisa melhorar. 247 ônibus coletivos, penetramos parte desses ônibus na zona rural, pegamos de 45 a 50 minutos na parada, hoje é de 25 minutos na parada e agora está acompanhando com GPS. Já que vossa excelência gosta de modernidade, mas você não faz lá e diz que vai fazer, Nem São Tomé acredita mais em promessas [...] para onde foi a verba parlamentar? Por que não fez?”, afirma Pessoa.
Na réplica, Fábio Novo citou que o prefeito não fez o que prometeu em 100 dias e teve muitas greves na sua administração. Além disso, Novo retrucou que ele não pode ser cobrado porque não foi prefeito, mas tendo oportunidade, promete fazer com o apoio de Rafael e Lula. O petista propõe um pacto pelo transporte, vans nos bairros e a tarifa zero, além de dobrar o número de veículos.
“120 cidades já tem tarifa zero, é o debate dessa eleição e vocês passaram à margem desse bate. Eu vou fazer porque tenho o Lula presidente para me dar o dinheiro, porque eu tenho Rafael governador. Nós vamos fazer. O governador acabou de mandar para a Alepi, o projeto da tarifa zero do metrô que vai ser implementada no próximo ano”, afirma.
Dr Pessoa usou sua vez de perguntar para Sílvio Mendes para criticar as propostas de campanha dos outros candidatos. Ele citou as propostas de gratuidade no transporte público e questionou sobre os investimentos feitos em ônibus elétricos. Dr. Pessoa ainda falou sobre as fake news durante o período eleitoral e os ataques que tem recebido.
Silvio Mendes, que responderia à pergunta feita por Dr. Pessoa, utilizou seu tempo para negar que gestores anteriores não trabalharam pelas crianças com deficiência, como foi afirmado por outro candidato durante o debate. Sílvio ainda propôs aumentar as vagas que foram criadas e criticou a agressividade que tem observado durante esta campanha. Segundo Silvio, este pleito está regado de fake news e mentiras.
Na terceira rodada de questionamentos entre os candidatos, Silvio Mendes escolheu Francinaldo Leão para responder sobre políticas voltadas para as mulheres em seu plano de governo pelo PSOL.
A priori, Francinaldo respondeu um questionamento acerca de cartazes pregados em muros próximos à casa do candidato, citado por Sílvio e fez críticas aos adversários em diversos setores, finalizando perguntando ao candidato do UB o que ele fez para as mulheres de Teresina.
“Eu implantei o Saúde da Família para fazer o pré-natal, criei três maternidades e falta agora da Codipi que será feita. Nós fizemos todo um projeto chamado Cajuína, para diagnóstico precoce e tratamento das mulheres com câncer de mama e ginecológico. Nós fizemos, ele acabou. Combater qualquer tipo de violência contra a mulher. Fizemos muito mais do que o próprio estado, que não serve de modelo nem na saúde e proteção das mulheres”, responde Silvio.
Na tréplica, o candidato do PSOL destacou o tempo em que o médico esteve na gestão ou ligado a ela, refutando o que ele não fez pelo povo da periferia. “Ande lá e vá lá ver a situação, depois de 30 anos do governo de vocês e 3 anos de governo do Pessoa. Esse tempo de eleição vocês vão com o dinheiro na mão, com os carrões [...] vocês ficaram 30 anos no poder e agora tem uma varinha mágica para resolver todas as situações de Teresina? Se tem uma pessoa que vai resolver se chama Francinaldo Leão”, dispara.
Na quarta rodada do segundo bloco Francinaldo perguntou para Fábio Novo quais suas propostas para a saúde teresinense. O candidato pelo PSOL criticou a gestão de Dr. Pessoa em relação à área e falou sobre grandes filas de espera para consultas e exames e a falta de medicamentos básicos e profissionais da saúde.
Em sua resposta Fábio Novo falou que buscará uma união com o estado para garantir o que é dever do município, como a atenção básica, consultas, remédios e exames. Segundo ele, se eleito, haverá investimentos em reestruturação da rede, reformas, equipamentos e o uso da tecnologia para desburocratizar o sistema e acabar com as filas.
Na quinta rodada de questionamentos, o candidato do PSOL escolheu Doutor Pessoa para responder sobre uma obra realizada na Vila Bandeira, mas usou seu tempo para relembrar da cabeçada e um episódio de um candidato ligado ao prefeito que teria falado que ele ‘merecia era um tapa’. Ele pediu respeito.
Já Doutor Pessoa retrucou ao afirmar que há ‘mentiras’ combinadas entre candidatos do debate. “Um joga e o outro devolve. Esse modelo não coaduna com o perfil do Doutor Pessoa, andar mentindo. Minhas tratativas são sérias”, cita. Ainda em sua fala, Doutor Pessoa responde acerca do questionamento de Francinaldo acerca do ‘tapa na cara’. “Processe ele. Tome uma atitude jurídica com ele. Lamento”, responde.
Em seu tempo que ainda faltava, Francinaldo afirma que o candidato do MDB não respondeu sua pergunta acerca da obra de R$ 600 mil questionada. Aí trouxe esposa, não sei quem para a história. Estou perguntando sobre o dinheiro, para onde foi o dinheiro. Porque não terminaram a obra, para onde foi o dinheiro. Seja direto”, questionou.
Em sua tréplica, Pessoa afirma que quem vai atrás do dinheiro é a Polícia Federal, que foi em busca do ‘parceiro’ de Francinaldo, se referindo a Fábio Novo. “Se acha que eu desviei o dinheiro, estou pronto para receber o processo, para ser investigado. Mas se isso for verdade, pedi direito de resposta. Você está me acusando que eu desviei direito público. Tem que respeitar não é só pela idade não, é pela história”, respondeu o prefeito.
Doutor Pessoa usou seu tempo para questionar o candidato Fábio Novo sobre saneamento básico da capital caso o petista seja eleito. O médico citou que mais de 70% das doenças estão ligadas a estrutura sanitária da cidade.
O petista rebateu afirmando que asfaltará os locais e dará prioridade aos locais com pessoas que necessitam de acessibilidade. "Universalizar a questão do esgoto. Teresina só tinha 19% e depois da parceria público-privada chegou a 60%, mas precisamos avançar. Precisamos investir recursos em galerias que hoje é importante por conta dos efeitos do clima. Os efeitos do clima extremo. Nos últimos cinco anos a gente vê ruas inteiras sendo transformadas em rios, pessoas sendo arrastadas porque não temos uma política de galerias na nossa cidade.
Na tréplica, Dr. Pessoa criticou a atuação do estado durante a antiga gestão, onde foi concedido R$ 170 milhões para tratar o saneamento da cidade. Segundo ele, não houve investimentos nessa área.
No tempo que ainda faltava, Novo retrucou as falas de Pessoa e afirmou que o OPA tem contribuindo com o abastecimento de água nas regiões rurais de Teresina. "A Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina vai fiscalizar. aonde fizer o saneamento, primeiro faz e depois passa o asfalto e nao o contrário", respondeu Fábio.
Finalizando a sequência natural por ordem de sorteios e consultando ao setor jurídico, Francinaldo Leão perguntou a Sílvio Mendes quantas creches foram feitas na gestão tucana para a periferia de Teresina e porque falta tanto, ao seu ver.
Em sua resposta, Mendes destacou que com equilíbrio financeiro, pagando fornecedores e compromissos, que ele saiu com uma alta aprovação da administração municipal no passado.
“A educação sempre foi prioridade, seja valorizando professor, cuidando das famílias, dando condições corretas para o funcionamento das 330 escolas que a prefeitura tem; conseguimos universalizar o ensino fundamental, criar o centro Odilon Nunes para treinamento permanente dos professores [...] é um conjunto de fatores que levou Teresina a conquistar o primeiro lugar (educação) nas capitais do Brasil”, afirma o médico.
Usando seu tempo que ainda faltava, Francinaldo pontuou que não houve respostas. “Essa é a maquiagem, isso é não falar a verdade para o povo periférico. Porque o senhor não resolveu quando o senhor estava sentado na cadeira. Se tivesse resolvido, o Pessoa tava aqui comandando, estava tudo bacana. Ou o que você fez, o Pessoa destruiu”, completa.
Na última rodada de perguntas o candidato Sílvio Mendes perguntou para Dr. Pessoa quais as maiores dificuldades de sua gestão. Em resposta, Dr. Pessoa falou que herdou diversos débitos no transporte público e na saúde. Ele relatou que diversos ônibus estavam sucateados e quebrados, o que teria contribuído para agravar a crise no transporte. Além disso, ele falou também que errou em escolher seus assessores.
Terceiro bloco
Na abertura do terceiro bloco do debate, o bancadista Eliézer Rodrigues perguntou para Doutor Pessoa sobre segurança pública, com comentário de Sílvio Mendes.
Questionado sobre o que fazer na segurança pública quanto papel municipal caso fique no cargo, Doutor Pessoa relembrou que não teve apoio em seu projeto voltado para a GCM no governo Bolsonaro e afirmou que possíveis deficiências na segurança estadual, como a questão salarial. “Falta o que? Falta segurança, militar mais bem paga. Falta o que? Falta o ostensivo”, afirma.
Em dois minutos comentando a resposta de Pessoa, Silvio Mendes direcionou uma resposta a Fábio Novo afirmando que na época da projeção do Shopping da Cidade, o governo de Wellington Dias teria desviado R$ 12 milhões que conseguiu com a bancada federal. “Quando eu comuniquei ao até então senador Heráclito Fortes, que faz falta, nós fomos ao ministro Márcio Fortes; ele ficou assustado por que ele seria convocado ao ao senado federal para responder para explicar o que nunca se fez e ele com medo, disse que repunha os 12 milhões, desde que não fosse para fazer o shopping da cidade, que a justiça social de tirar 3 mil pais de famílias do meio da rua”, disse.
Dando continuidade às perguntas dos jornalistas, Wesslley Sales perguntou se o valor do Governo Federal, de mais de um R$ 1 bilhão, destinado à Saúde daria para custear todas as despesas da área.
Francinaldo respondeu provocando Doutor Pessoa sobre o valor recebido. "Eu sempre que digo, não é o filho do Pessoa, do Silvio, não é o parente do Fábio que tá precisando. Então, sempre é destinado menos para saúde. Doutor Pessoa tinha a Câmara de vereadores toda para ele, mas não aprovaram recurso maior para Teresina. Você acha que só isso dá para resolver? Porque se tiver sido, você que é o grande culpado de tudo, você sabia toda a problemática nos quatros de Teresina, e que o valor deveria ser um pouco maior", disse.
Enquanto isso, Doutor Pessoa destacou que conseguiu ampliar os valores recebidos durante a pandemia. "Se faz saúde com dinheiro e com gestor. Na minhas administração, só agora com Dr. Italo que está andando. A constituição disse que tem que se investir na saúde 15% da receita líquida corrente. Quando o saudoso dizia que estava investindo 34%, quando deixou vimos que não estava falando a verdade, na pandemia chegamos a investir 42% com tratativas com o governo federal. Isso é difícil", afirmou.
Ao comentar novamente, Francinaldo criticou novamente o autal prefeito dizendo que ele não tem capacidade para comandar a capital. "A gente ver com tristeza um prefeito fazendo essa discussão sobre saúde porque não pensa no povo teresinense. O senhor como médico não respeita a cara do povo periférico, dança com espeto na boca, sai correndo, uma hora vira jumento, o senhor está sem capacidade de comandar Teresina, o senhor brinca com a cara do povo. É deplorável para um prefeito. Eu não acredito que vai a população vai reconduzir esse senhor a prefeitura municipal de Teresina", disse.
Representando o Portal A10+, a jornalista Renayra de Sá questionou Silvio Mendes sobre a possibilidade de restruturação dos terminais de integração dos ônibus, atualmente em desuso, caso seja eleito.
Silvio destacou que para efetivar um sistema de qualidade é preciso uma série de atitudes. Ele também relembrou as realizações durante os anos em que esteve à frente da prefeitura de Teresina e voltou a comentar a dificuldade de implantar o sistema gratuito. "Teresina sempre teve uma tarifa social, você anda qualquer distância entre origem o destino pagando o mesmo valor da passagem. Cerca de 20% do transporte de quem é transportado pelo sistema é gratuito, idosos, deficientes, policiais militares civis e Oficiais de Justiça. Quem que paga isso é o usuário. Uma série de medidas precisam ser tomadas. Tem que ter planejamento", finalizou.
Quem comentou a resposta de Silvio foi Fábio Novo, afirmando que uma companhia específica cuidará do transporte e a STRANS ficará responsável pelo trânsito. Ele também falou que usará a tecnologia para determinar a quantidade real de usuários e os horários dos ônibus para a identificar o custo real dos sistema.
"Não vai pagar por pessoa, mas por quilômetro rodado. Isso já foi discutido com bons técnicos. Eu estudei, procurei me modernizar, ir aos lugares que já acertaram como São Paulo, que já criou sua companhia. Separou o trânsito do transporte. Eu estudei Teresina, procurei andar a cidade. Fui a outras cidades", explicou.
Fonte: Portal A10+
