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O prefeito Sílvio Mendes (UB) encaminhará, na manhã desta terça-feira (28), o resultado de uma auditoria interna ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e à Câmara Municipal de Teresina. A auditoria investigou contratos cobrados por fornecedores que não apresentaram a documentação adequada para comprovar a execução dos serviços.
O prefeito adiantou parte das informações à coluna e destacou que o caso mais grave envolve a Fundação Municipal de Saúde (FMS). Ao todo, 3.521 processos administrativos foram analisados por suspeita de terem gerado dívidas à prefeitura. Desses, a Controladoria do Município avaliou 1.951 processos com pedidos de pagamento abertos, somando R$ 266.380.497,10. No entanto, o Tribunal de Contas autorizou o pagamento de apenas R$ 80 milhões.

"Ontem estive com o presidente do Tribunal de Contas e ele autorizou o pagamento desses contratos que foram comprovados. Agora vamos chamar os fornecedores para negociar. Fomos autorizados a pagar apenas R$ 80 milhões", disse.
Com a auditoria foi confirmada que a dívida maior é da Fundação Municipal de Saúde. O total só na FMS é de R$ 80 milhões. "Lá tem questões como uma empresa de três senhoras que entregaram medicamentos a vários hospitais. Sem ter nota fiscal e nada para comprovar. Isso não pode ser pago. Tem que seguir a lei. Assusta que essa dívida, apenas 23 milhões são corretos. E cadê os 60 milhões que faltam? É muito dinheiro. É preciso chamar e analisar com cautela", completou.
O prefeito chegou a usar o termo "quadrilha" para falar de desvios na prefeitura. "Tem que ser quadrilha. E mais de uma. Todos os processos analisados mostram números, valores e secretarias. Mas cabe aos órgãos de controle investigar e punir", destacou.
Fonte: Portal A10+