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Considerada a maior feira agropecuária do Norte e Nordeste do Brasil, a Expoapi 2024, realizada de 1º a 8 de dezembro, fechou o ano com mais de R$ 300 milhões comercializados, com a realização de leilões, vendas diretas e ações de networking. Um verdadeiro sucesso para a economia piauiense. Só de expositores de animais foram 165, cerca de 7% a mais que o registrado no ano anterior.
Essas negociações foram garantidas pela Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), que por meio dos técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), promoveram a fiscalização sanitária durante os oito dias da Exposição. “A Adapi é fundamental para a garantia da saúde animal de eventos como esses, garantindo, assim, seu compromisso com a sociedade, uma vez que é uma atividade exclusiva do órgão”, disse Fábio Abreu, secretário da Sada.
Segundo a consolidação dos dados da Adapi, a exposição contou expositores de dez estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará, Ceará, Sergipe e Alagoas.
Foram emitidas 682 Guias de Trânsito Animal, documento obrigatório para o trânsito das espécies animais, emitidas pelos órgãos estaduais, que certificam a entrada no parque, garantindo a rastreabilidade e a sanidade dos rebanhos e da população, uma vez que algumas doenças animais são zoonoses (doenças transmissíveis aos seres humanos) enquanto outras causam prejuízos econômicos graves aos criadores.
“Nenhum animal pode viajar sem a GTA. Para que seja emitida, o criador tem que estar com as vacinas e exames exigidos para cada espécie em dia. Sem isso, a documentação não é emitida. Ainda assim, todos os animais passam por vistorias para identificação de alguma doença momentânea, sendo separado dos demais e dado retorno imediato, além da documentação ser rigorosamente auditada em busca de adulterações ou falsificações, preservando assim a saúde de todos”, explicou Wellington Coelho, coordenador da Usav Teresina.
Durante a exposição, também ocorre a etapa final do circuito da vaquejada Avapi, a maior do estado, que atrai participantes e curiosos. Esse ano o evento contou com a participação de 406 bovinos e 373 equinos nesse esporte típico do nordeste.
“A fiscalização de vaquejadas é muito mais técnica, pois além da cobrança da GTA e dos exames e vacinas obrigatórias, se faz a leitura da resenha do animal com conferência do mesmo. Todo equino tem uma pelagem única, como uma digital, que é descrita em um documento, com a cor e demais características visuais, isso é analisado pelos técnicos na hora da entrada no parque, evitando que exames sejam utilizados por mais de um animal semelhante. É um trabalho minucioso e delicado realizado por profissionais treinados”, detalhou Idílio Moura, gerente de defesa animal da Adapi.
Fonte: Portal A10+