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O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI-PI), Pedro Nogueira, deu entrevista nesta quarta-feira (23) ao Bancada Piauí, da TV Antena 10, e comentou sobre o processo de desocupação do Centro; na ocasião, ele também deu dicas para não cair em golpes na hora de comprar um imóvel.
Nogueira pontuou que atualmente no Piauí existem 3.591 corretores credenciados e alertou a população para os golpes imobiliários aplicados por pessoas que se passam por corretores de imóveis para enganar quem está em busca de comprar ou alugar um bem. O presidente também explicou que o CRECI-PI possui uma parceria com o Ministério Público para fiscalizar as denúncias desses golpes.
“Nos últimos cinco anos, principalmente nesse pós-pandemia, o corretor teve que se revolucionar. A gente tá se apresentando de outra forma, demonstrando cada vez mais capacitação e segurança nas transações imobiliárias e esse papel é fundamental do profissional imobiliário, porque garante a segurança dos negócios”, disse.
Entre as dicas de como não cair em golpes de falsos corretores estão:
Procurar uma imobiliária ou um corretor de imóveis de confiança. Segundo ele, a maioria dos golpes são realizados por pessoas que se passam por corretores de outras cidades. Eles recebem o sinal (valor da entrada para locar ou comprar um imóvel) e somem com o dinheiro, causando prejuízo para a pessoa que tinha o sonho de comprar uma casa própria.
Pedir a carteira do Creci do profissional. No site do Creci-PI, na aba fiscalização, é possível pesquisar o número do registro do corretor; assim a pessoa vai saber se a pessoa que se apresenta como corretor realmente exerce a profissão.
Desocupação do Centro de Teresina
Um mapeamento realizado pelo Corpo de Bombeiros do Piauí apontou que no Centro existem 406 imóveis inabitados, onde 222 estão abandonados e 184 fechados, ou seja, estão à venda ou com placas de aluguel. Questionado sobre o motivo desses imóveis não serem locados, ele explicou que a insegurança e a crise do transporte facilitaram o processo de abandono do Centro da capital e dificultam as vendas dos imóveis.
“O Centro teve que sofrer esse processo de desocupação, seja de moradia ou de comércio, isso é fato nas grandes metrópoles. Só que nós tivemos um processo a mais, a gente teve a crise do transporte público e essa desocupação com a crise do transporte evita a população dos bairros irem ao Centro e saírem. Agora os comércios estão saindo e geral aquela insegurança que apareceu no centro, a região central virou inóspita, durante o período noturno. A gente está nesse processo de transformação acelerado e agora as autoridades precisam estar atentas… vários projetos foram apresentados, pelos vereadores, para que facilitem o acesso, o retorno da população. As pessoas precisam voltar a morar no Centro”, explicou à TV Antena 10.
Fonte: Portal A10+