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O Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas para pessoa física, termina nesta segunda-feira (20). Segundo o Ministério da Fazenda, desde julho, quando começou a primeira etapa, foram beneficiados 15 milhões de consumidores, a negociação de R$ 52,93 bilhões em dívidas.
Um novo balanço deverá ser divulgado nesta semana. Dívidas bancárias, de cartão de crédito, de estabelecimento de ensino e contas básicas atrasadas de água, energia e gás podem ser quitadas até hoje de forma digital, com descontos de até 96%, na plataforma do Desenrola (desenrola.gov.br/novahome).
A primeira etapa, que começou em julho de 2023, contou com os principais bancos retirando, automaticamente, 10 milhões de registros de dívidas de até R$ 100 dos cadastros de inadimplentes. Participaram pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil. Essa faixa se encerrou no fim de dezembro do ano passado.
Já a faixa para pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.824) ou inscritas no CadÚnico começou em outubro de 2023 e vai até hoje, após ter siso prorrogado por três vezes. Com negociação por meio da plataforma desenrola.gov.br, essa etapa ofereceu atendimento presencial em março, após parceria com a Serasa e os Correios.
Para aqueles que aderiram ao Desenrola de forma parcelada, os juros foram reduzidos para 1,8% ao mês, patamar abaixo das cobranças estabelecidas para os endividados no cartão de crédito ou cheque especial, duas das modalidades com as taxas mais altas do mercado.
Para acessar direto o Desenrola, é necessário ter conta no gov.br. Tanto usuários com contas nível bronze quanto prata e ouro podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento, se optarem por não pagar à vista.
Apesar do programa, segundo últimos dados divulgados pela Serasa, a inadimplência voltou a crescer em março pelo segundo mês consecutivo. Ao todo, são 72,89 milhões de brasileiros inadimplentes no país.
MEI, micro e pequenas empresas
O Desenrola Pequenos Negócios começou no dia 13 de maio a renegociação de dívidas bancárias de MEIs (Microempreendedores Individuais), micro e pequenas empresas. O programa do governo federal inclui dívidas bancárias não pagas até 23 de janeiro de 2024 de empresas de pequeno porte com faturamento de até R$ 4,8 milhões anuais.
Fonte: R7