IBGE: desemprego diminui no 2º trimestre de 2025, mas Piauí segue entre os estados com maior taxa do país - Economia
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IBGE: desemprego diminui no 2º trimestre de 2025, mas Piauí segue entre os estados com maior taxa do país

Número de desocupados caiu 17%, porém Piauí ainda registra o 4ª maior índice do Brasil, segundo o IBGE


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Segundo dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, a taxa de desocupação no Piauí caiu para 8,5% no segundo trimestre de 2025. O índice é menor que o registrado no primeiro trimestre do ano (10,2%), representando uma queda de 1,7 ponto percentual.

Apesar da melhora, a taxa ainda é superior à do mesmo período de 2024 (7,6%) e coloca o Piauí como o 4º estado com maior taxa de desocupação no país, atrás apenas de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%).


  

Desemprego no Piauí recua no 2º trimestre de 2025, mas estado segue entre os com maior taxa do país
Foto ilustrativa
   

De acordo com os dados, o número de pessoas desocupadas no estado chegou a 123 mil, cerca de 26 mil a menos que no trimestre anterior, quando eram 149 mil; uma redução de 17,2%.

O setor público foi o principal responsável pela alta na ocupação no estado, com crescimento de cerca de 33 mil vagas. A maioria dos trabalhadores, no entanto, foi contratada fora do regime estatutário ou sem carteira assinada.

No cenário nacional, a taxa de desocupação caiu para 5,8%, a menor já registrada desde o início da série histórica, em 2012. No trimestre anterior, a taxa era de 7,0%. Atualmente, o Brasil tem 6,2 milhões de pessoas desocupadas.

Todas as unidades da federação apresentaram queda na taxa de desemprego no segundo trimestre de 2025. As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Piauí tem queda na informalidade, mas índice segue entre os mais altos do país

A informalidade no mercado de trabalho do Piauí também apresentou queda no segundo trimestre de 2025, atingindo 51,8%, a menor proporção já registrada no estado desde 2012. No primeiro trimestre, o índice era de 54,6%, uma queda de 2,8 pontos percentuais.

Mesmo com a redução, o estado segue com o 5º maior índice de informalidade do país. Atualmente, 688 mil trabalhadores piauienses estão na informalidade.

Do total de trabalhadores informais no Piauí:

  • 321 mil (46,6%) são trabalhadores por conta própria sem CNPJ;
  • 236 mil (34,3%) atuam no setor privado sem carteira assinada;
  • 83 mil (12,1%) são empregados domésticos sem registro;
  • 25 mil (3,6%) são trabalhadores familiares auxiliares;
  • 23 mil (3,4%) são empregadores sem CNPJ.

A taxa de informalidade no país foi de 37,8% no segundo trimestre, com 38,7 milhões de pessoas trabalhando de forma informal. Os estados com as maiores taxas são Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%). Os menores índices estão em Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%).

Fonte: Portal A10+


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