Delegada Eugênia Villa, criadora da 1ª delegacia de feminicídios do Brasil, recebe homenagem - Geral
HOMENAGEM

Delegada Eugênia Villa, criadora da 1ª delegacia de feminicídios do Brasil, recebe homenagem

A homenagem foi realizada em reconhecimento a luta contra o feminicídio


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A delegada Eugênia Villa, de Teresina, recebeu o Diploma Bertha Lutz, um reconhecimento do Senado a personalidades que se dedicam à luta do feminicídio e aos direitos das mulheres. Ela foi indicada pela senadora Jussara Lima. A solenidade ocorreu na quarta-feira (06). 

A premiação ocorre durante as atividades da Casa em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Além da delegada Eugênia, outras três mulheres também receberam a homenagem, são elas: Luciana Lóssio e as professoras Gina Vieira Ponte de Albuquerque e Maria Mary Ferreira. Os nomes foram escolhidos pela bancada feminina no Senado, presidida pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB).

  

Delegada Eugênia Villa
Reprodução / Senado

   

A delegada foi a primeira mulher a ocupar o cargo de corregedoria da Polícia Civil no Piauí. Em 2015, ela criou a primeira delegacia de investigação de feminicídios do país, em Teresina. 

Durante a sessão, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, destacou o papel de uma das mulheres na luta dos direitos e questões de gênero no Brasil. "Cada uma dessas mulheres, a seu modo, dá continuidade à missão de Bertha Lutz, uma das maiores líderes na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras", disse.

Pacheco também lamentou os casos dos crimes de feminicídio no país. 

Em discurso, a senadora Zenaide Mais (PSD-RN), procuradora especial da Mulher do Senado, exaltou o legado de Bertha Lutz e ressaltou a importância das mulheres denunciarem casos de violência: "Todas nós temos o dever de dizer às mulheres brasileiras vítimas de violência: o silêncio nos mata. Não denunciar é algo que a gente não deve negociar", declarou. 

Premiação

A premiação, criada em 2001, está em sua 21ª edição e faz referência a Bertha Maria Júlia Lutz (1884-1976), bióloga e advogada, uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século 20. 

Conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras, ela se empenhou pela aprovação, em 1932, da legislação que outorgou o direito às mulheres de votar e de serem votadas. Em seguida, Bertha Lutz foi eleita suplente para a Câmara dos Deputados em 1934. Em 1936 assumiu o mandato de deputada, que durou pouco mais de um ano. Ela faleceu em 1976, no Rio de Janeiro.

Fonte: Portal A10+ com informaçōes do Senado


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